Sabendo nós que houve desvirtuamentos significativos, entre aquilo que estas administrações nos fizeram crer e a realidade da valência do banco. com base nessas premissas erradas e desonestas o terem usufruído de regalias pessoais, não lhes dá o direito de as manter. Desde Jardim Gonçalves, Paulo Teixeira Pinto e todos os administradores, que faziam parte das suas equipas.
“Os ex-gestores da equipa de Jardim Gonçalves estão a ser contactados para renegociar pensões que custam 6,5 milhões por ano. O Banco Comercial Português (BCP) está a propor aos seus antigos administradores uma renegociação amigável das suas reformas. Segundo soube o Diário Económico, a via escolhida será o recurso a um processo de arbitragem. Em causa estão as pensões pagas aos ex-gestores da equipa de Jorge Jardim Gonçalves que se reformaram em 2007. Estes administradores recebem um total bruto de reformas de 6,5 milhões de euros por ano, como noticiou recentemente o Diário Económico. Estes montantes são pagos através do fundo de pensões do BCP e das apólices constituídas na Ocidental Seguros. O banco terá provisões de mais de 200 milhões por conta destas reformas. O banco quer rever as pensões destes gestores, por considerar serem, à luz do que hoje se sabe, desadequadas, mas evitando a via litigiosa. Segundo fonte do banco, o objectivo é resolver o processo "a bem", recorrendo à mediação. Entre os argumentos para a decisão de tentar reverter os actuais montantes pagos está o facto de os salários que serviram de base ao cálculo das pensões assentarem em resultados que se sabe hoje não serão alegadamente fidedignos. Por outro lado, existirão algumas dúvidas quanto à forma como foram decididos estes planos de reforma. O recurso à arbitragem como forma de resolução de litígios tem duas vantagens. Para além de ser uma negociação "amigável", é uma fórmula mais célere face ao recurso aos tribunais. Económico.”
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