"A abstenção e a inércia cívicas continuam a ser o mal europeu por excelência. O do cepticismo, do fatalismo, desta espécie de degenerescência democrática que arruina a participação activa e pessoal do cidadão no destino da "cidade". Será uma desafeição deliberada pela Europa? Não! É mais a indiferença face a um destino comunitário que, desde as suas origens, esteve confiado às elites. E talvez, aqui e ali, com um gosto preverso e vagamente inconsciente dos povos: poder fazer da Europa que abandonam o bode espiatório da sua própria abdicação..."
Claude Imbert, no "Le Point" desta semana
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