Empresário diz que, de outra forma, não há emprego. E deixa críticas à banca, dizendo que se travestiu.
Belmiro de Azevedo disse hoje no Clube dos Pensadores em Gaia que é "preciso acabar com o mito": "não sei por que não deve haver economia baseada em mão-de-obra barata. Senão não há emprego para ninguém".
O empresário sublinhou igualmente que "é preciso merecer seja que salário for. Há pessoas que não querem fazer esse esforço". Belmiro, que fugiu à pergunta sobre a subida do salário mínimo, acredita que "há muito quem viria para Portugal ganhar em espécie".
O pai de Paulo Azevedo [que lidera a Sonae] deixou também críticas à banca. "Depois de financiar o Estado e a actividade bancária, não sobra dinheiro para chegar à economia", disse. "A banca travestiu-se", lamentou.
Questionado sobre a governação actual, referiu que "gostava que os nossos governantes não jogassem o jogo dos protestantes". "Quanto mais o governo sai, mais o espectáculo continua", lamentou Belmiro. "O importante é governar. Não se governa na rua", rematou
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