"Não restará quase nada da Bélgica", avisa o jornal De Standaard um dia depois da apresentação, a 30 de outubro, do projeto de nova "confederação belga" imaginada por Bart De Wever, líder do partido nacionalista N-VA (Aliança Neoflamenga). Segundo esse texto, a Flandres e a Valónia tornar-se-iam Estados federados, detendo "a maior parte dos poderes", escreve o diário, que sublinha que "deixaria de existir um Governo belga como o atual". O cargo de primeiro-ministro seria suprimido. O Executivo seria constituído apenas por seis ministros e um deles presidiria e só se ocuparia "da defesa, da política de asilo e da atribuição da nacionalidade belga. [...] Os seus únicos rendimentos viriam do IVA e de alguns impostos indiretos sobre produtos de consumo". Bruxelas beneficiaria de um estatuto regional especial e os seus habitantes teriam de escolher entre os sistemas de segurança social e fiscais flamengo ou valão. De Standaard afirma que:
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