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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Escutas americanas: Edward Snowden implica também os serviços europeus

"Hipocrisia da Europa", titula o Gazeta Wyborcza citando uma entrevista com Edward Snowden publicada pelo semanário Der Spiegel. Segundo o informador, além de tirarem partido do sistema de vigilância eletrónico da NSA, os serviços secretos alemães, franceses e britânicos também têm os seus próprios programas de espionagem.

"Os alemães, como a maioria dos serviços especiais ocidentais, colaboram estreitamente com a NSA", afirma Snowden. No entanto, na Alemanha, onde a campanha para as eleições de setembro ainda mal começou, os políticos querem "negociar o mais rapidamente com os Estados Unidos" ou até mesmo levar o chefe da NSA perante a justiça, adianta o GW realçando que

no mesmo dia a UE e os Estados Unidos iniciaram negociações sobre o acordo de comércio livre em Washington, onde os serviços secretos norte-americanos terão contas a prestar aos seus homólogos europeus sobre a vigilância eletrónica.

Na Alemanha, o Frankfurter Allgemeine Zeitung exige um "acordo de liberdade transatlântico" entre a Alemanha e os Estados Unidos que proíbe a prática de escutas. Enquanto se iniciam as negociações em Washington para um acordo de comércio livre transatlântico, o diário estima que o "cerne" deste caso é "simples":

Os Estados Unidos são uma grande potência e agem como tal. […] O medo visível de Berlim e Paris está mais relacionado com cálculos políticos do que com problemas de segurança.


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