Outras páginas.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Será...?

 


«O Governo autorizou a Rave a estudar uma reformulação do projecto da alta velocidade na região do grande Porto, que inclui uma estação em Vila Nova de Gaia, uma nova ponte sobre o Douro (exclusiva para o TGV) e o términus da linha no Aeroporto de Franciso Sá Carneiro. Na nova abordagem, a estação ferroviária de Campanhã deixa de ser o fim da linha Lisboa-Porto, continuando os comboios para o Aeroporto de Sá Carneiro, onde ficariam instaladas as oficinas de manutenção.» (In Público)



As oficinas já lá estão a apenas 2km do Aeroporto (EMEF). Será que vão fazer isto?

Notícia do Benfica entre as mais lidas do The Wall Street Journal.

É sinal que os seis milhões de adeptos andam por aí. A notícia sobre a vitória do Benfica frente ao Sp.Braga foi uma das mais lidas do "The Wall Street Journal". A notícia que aparece no top das notícias do jornal norte-americano, visitada sobretudo pela população europeia, relaciona o sucesso do clube das águias com as contratações de Javier Saviola e Pablo Aimar que "em 1999 formaram uma dupla devastadora no River Plate".
O artigo que menciona que o Benfica está prestes a conquistar o 32º título nacional, está à frente de notícias da actualidade, tais como o atentado no metro de Moscovo que vitimou 37 pessoas.
O "The Wall Street Journal" referiu ainda que o clube da Luz "é de longe o clube com mais adeptos em Portugal, contando com mais de 200 mil fãs espalhados pelo mundo que pagam cerca de 34 dólares anuais pelo privilégio de se apresentarem como sócios do clube".

Mourinho: "Estou feliz no Inter, mas não no futebol italiano".

Antes de defrontar o CSKA Moscovo nos quartos-de-final da Liga dos Campeões, José Mourinho voltou a mostrar-se descontente com o futebol italiano. O treinador português, que se tem recusado a falar com a imprensa transalpina, garantiu, no entanto, que está “feliz” no Inter de Milão.

Estou feliz no Inter, mas não no futebol italiano", disse Mourinho ao canal de televisão britânico Sky Sports. O treinador, no entanto, não foi claro ao explicar os motivos da sua insatisfação. "Eu não gosto dele e ele não gosta de mim, é simples", afirmou. Na conferência de imprensa de antecipação do jogo frente aos russos deixou escapar que o “ar da Liga dos Campeões” é “mais saudável” do que o “ar da liga italiana”.
Sempre polémico, Mourinho falou também, em entrevista ao site da clube campeão italiano, de um alegado caso de doping no CSKA Moscovo que terá passado despercebido. Tudo terá acontecido após derrota dos russos frente ao Manchester United, em Novembro, em Moscovo.
"É um adversário que tem algo de cinzento no seu percurso até aqui, uma coisa de que, no entanto, não quero falar. Mas isso não impede de ser uma boa equipa, que merece o nosso respeito", começou por dizer.
"Se dois jogadores vão ao exame antidoping e são encontradas substâncias não permitidas na Liga dos Campeões, há algo cinzento", acrescentou. O jogo entre o Inter e o CSKA da primeira mão dos quartos-de-final da “Champions” está marcado para esta quarta-feira, às 19h45, em Milão. PUBLICO

A FRASE

"Não sou estúpido para faltar a cinco jogos: se tivesse de pedir desculpa, já o tinha feito. Tenho razão. Não peço desculpa"

Mario Balotelli, jogador do Inter, que está incompatibilizado com José Mourinho e tem ficado fora das opções do técnico, 30/03/2010, "La Gazzetta dello Sport"

Hermínio Loureiro desmente versão de Pinto da Costa.

Pois é…

O ex-presidente Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Hermínio Loureiro, desmentiu as declarações de Pinto da Costa e negou que tivesse sugerido a Ricardo Costa que apresentasse a demissão da presidência da Comissão Disciplinar (CD) da LPFP.Público.

Lisboa-Porto de TGV pode ter a última paragem no Sá Carneiro.

Estejam à-vontade!

O Governo autorizou a Rave a estudar uma reformulação do projecto da alta velocidade na região do grande Porto, que inclui uma estação em Vila Nova de Gaia, uma nova ponte sobre o Douro (exclusiva para o TGV) e o términus da linha no Aeroporto de Franciso Sá Carneiro. Na nova abordagem, a estação ferroviária de Campanhã deixa de ser o fim da linha Lisboa-Porto, continuando os comboios para o Aeroporto de Sá Carneiro, onde ficariam instaladas as oficinas de manutenção. PUBLICO.PT

terça-feira, 30 de março de 2010

Estradas, Refer e Metro devem 10,4 mil milhões ???

Mesmo com todas as condições de mercado, pois ou são unicas ou maioritárias, conseguem estes desempenhos…

As empresas públicas de transportes foram as principais responsáveis pelo aumento do endividamento do sector empresarial do Estado, segundo os últimos números divulgados pelas Finanças. Em conjunto, a Estradas de Portugal, o Metropolitano de Lisboa e a Refer deviam cerca de 10,4 mil milhões de euros, no final do terceiro trimestre do ano passado, de acordo com o Boletim Informativo sobre o Sector Empresarial do Estado (SEE).

As três empresas públicas de transportes foram, em conjunto com a CP e a ‘holding' estatal Parpública, as que mais contribuíram para o aumento de 3,7 mil milhões de euros na dívida remunerada líquida das empresas públicas não financeiras, nos primeiros nove meses do ano passado (ver caixas). Um agravamento que contribuiu para que o passivo do Sector Empresarial do Estado (SEE) crescesse 13% no final do terceiro trimestre de 2009.

"Cerca de 75% do aumento da dívida remunerada é explicada apenas por seis empresas públicas não financeiras: Parpública, Estradas de Portugal, Refer, Metropolitano de Lisboa, CP e Metro do Porto", lê-se no relatório da Direcção Geral de Tesouro e Finanças (DGTF). Económico

A lata dos enfermeiros.

O que o Henrique Raposo, não escreveu, ou não sabe, é que o mesmo sindicato - dos enfermeiros – entretanto, acordou com os HPP um vencimento inferior, ao que exige ao estado!

Caríssimos enfermeiros, podem fazer as greves que quiserem. Mas convinha que não arruinassem a vida das outras pessoas.

1. Não tenho problemas com greves, mas tenho problemas com as passeatas e com as marchas lentas que costumam aparecer no arsenal dos grevistas. As pessoas têm direito à sua greve, mas não têm o direito de bloquear uma cidade com as suas passeatas e marchas lentas. Ontem, várias estradas do Porto foram bloqueadas por carros de enfermeiros em marcha lenta. Ou seja, vários milhares de pessoas tiveram o seu dia estragado, porque um grupo de pessoas acha que a sua "corporação" é superior ao "interesse público".

2. Pior: no meio da confusão, ocorreram vários acidentes. Ou seja, a bela marcha lenta dos enfermeiros estragou - literalmente - a vida a algumas dezenas de pessoas. Mas, junto das câmaras de TV, os líderes sindicais estavam contentíssimos com o poder demonstrado na dita marcha lenta. Caríssimos, não dava para fazer a greve sem atrapalhar as outras pessoas?

A lata dos enfermeiros, segunda parte

I. A lata dos enfermeiros continua . Para começar, uma greve séria não tem quatro dias. Uma greve séria não é marcada para os quatro dias imediatamente anteriores ao feriado da Páscoa. Assim, até parece que os senhores enfermeiros marcaram umas férias antecipadas. Caro enfermeiro, se não quer ser confundido com o lobo, não lhe vista a pele.

II. Fazer reivindicações sem sentido é o desporto do nosso sindicalismo. Os enfermeiros não são excepção. Agora, Suas Excelências querem ganhar 1200 euros logo no início de carreira. Não se percebe porquê. Em primeiro lugar, um licenciado na função pública não pode ganhar 1200 logo à partida (se ganhar, o país enlouqueceu mesmo). Em segundo lugar, se ganhar 1200 euros, um enfermeiro fica a ganhar quase tanto como um médico em início de carreira. E, lamento, isso não faz sentido.

III. A diferença entre os 1500 euros do jovem médico e os 1000 euros do jovem enfermeiro é a diferença justa. Aliás, parece-me que já beneficia, e muito, o enfermeiro. Porque a responsabilidade do médico é, obviamente, superior à do enfermeiro. Dentro do hospital, o médico é superior ao enfermeiro. Lamento, mas as coisas são assim, por mais lógicas corporativas que os enfermeiros invoquem. O corporativismo sindical não pode abolir as óbvias diferenças técnicas e de responsabilidade que existem dentro de um hospital.

IV. Quando se fala com os enfermeiros, parece existir sempre uma espécie de ressentimento "classista" contra os médicos. É como se os enfermeiros estivessem a gritar contra os médicos: "olhem, olhem, nós agora também somos licenciados, e sabemos tanto como vocês". Será por isso que os enfermeiros não fazem o trabalho "sujo" nos hospitais? Será por isso que tem de haver aquele batalhão de auxiliares para as tarefas sujas e simples? O dr. enfermeiro já é demasiado fino para limpar o rabo aos velhinhos? É isso?

Henrique Raposo, A Tempo e a Desmodo

sábado, 27 de março de 2010

Futebóis


O futebol, para mim, é uma simples modalidade desportiva. Isto é, um jogo de que gosto muito e sobre o qual julgo até saber alguma coisa. Porém, a gravidade assumida nos discursos de adeptos, dirigentes ou comentadores, o tom pesado com que se analisam, em horas televisivas ou páginas de imprensa, confrontos de emblema ao peito entre o pé-de-obra de empresas nacionais falidas, algumas de dissolução adiada por complacência bancária e cobardia pública, dá-me imensa vontade de rir.

Como a generalidade dos portugueses, tenho a minha preferência clubística, desagrada-me quando o meu clube perde, fico feliz quando ele ganha. E até me diverte, num estádio, exteriorizar sentimentos, protestar com o árbitro, fazer de "treinador de bancada". Mas distingo sempre, sem a menor dificuldade, a vida do jogo, as coisas sérias de um mero espetáculo, por mais motivante que ele possa ser. Por isso, e de há muito, recuso-me a transformar as derrotas em tragédias ou as vitórias em exaltações. Em toda a vida, nunca perdi um minuto de sono por qualquer delas.

Sei que nem toda a gente pensa como eu, que muitos levam a sério o seu sentimento clubista, que nele encontram um conforto grupal essencial ao seu quotidiano e talvez ao equilíbrio pessoal de afetos. Cada um é como é.
Talvez porque penso desta forma, chocou-me muito ouvir ontem a declaração de um energúmeno (assumo a plena responsabilidade pelo qualificativo) adepto do meu clube, um irresponsável de uma seita de apoiantes arruaceiros a merecer cadeia, que sintetizou na televisão, num discurso de anti-espanholismo primário a que já me tinha desabituado, tudo o que de nefasto o futebol pode trazer à sociedade. E pergunto-me se os órgãos de comunicação social portugueses não estão obrigados a não serem veículos neutros de sentimentos de xenofobia e agressividade criminosa.

Madrid-Málaga em alta velocidade mostra o que acontecerá em Portugal

«O tráfego ferroviário do AV Lisboa-Madrid vai ser menor do que o de Madrid-Málaga pela simples razão de que estas cidades pertencem ao mesmo país. O que mais irá justificar a nova via entre Madrid e Lisboa será o transporte de mercadorias, em bitola europeia, pois vai permitir a ligação dos portos de Sines e Setúbal à UE. A nova rede ferroviária permitiria assim à Auto-Europa exportar os seus veículos terminados directamente e sem transbordos para a Europa.»

in Carga & Transportes, publico.pt

sexta-feira, 26 de março de 2010

O fim último da vida não é a excelência

O autor deste texto é João Pereira Coutinho, jornalista.

' Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas  proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa  ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição. Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades  modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o sonho, os restaurantes de sonho. Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac.
É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos. A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima. Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!

Os Deputados ingleses....

 
Constou-me sobre os Deputados no Reino Unido!
Não é de estranhar, mas é interessante saber...
como tudo é diferente...!
Os deputados do Reino Unido, na "Mãe dos Parlamentos",
1 . não têm lugar certo onde sentar-se, na Câmara dos Comuns;
2 . não têm escritórios, nem secretários, nem automóveis;
3 . não têm residência (pagam pela sua casa em Londres ou nas províncias);
    detalhe: e pagam, por todas as suas despesas, normalmente, como todo e
    qualquer trabalhador;
4 . não têm passagens de avião gratuitas, salvo quando ao serviço do
próprio Parlamento.
     E o seu salário equipara-se ao de um Chefe de Secção de qualquer repartição pública.
Em suma, são SERVIDORES DO POVO e não PARASITAS do mesmo.
A propósito, sabiam que, em Portugal, os funcionários não deputados
que trabalham na Assembleia têm um subsídio equivalente a 80 % do seu vencimento? Isto é, se cá fora ganhasse 1000,00 lá dentro ganharia 1800,00 . Porquê? Profissão de desgaste rápido?  E por que é que os jornais não falam disto? Porque têm medo? Ou não podem?


 


 



Vírus da gripe A, que matou 122 pessoas em Portugal, "eclipsou-se", diz Francisco George

O director-geral da Saúde, Francisco George, afirmou hoje que a gripe A (H1N1), que matou 122 pessoas em Portugal, "eclipsou-se", mas deverá voltar a ser o vírus prevalente, a partir do Outono. PUBLICO.PT

Nem leis, nem justiça

José Saramago

Em Portugal, na aldeia medieval de Monsaraz, há um fresco alegórico dos finais do século XV que representa o Bom Juiz e o Mau Juiz, o primeiro com uma expressão grave e digna no rosto e segurando na mão a recta vara da justiça, o segundo com duas caras e a vara [...]

Turismo


Bela e digna presença portuguesa no Salon du Tourisme 2010, ontem inaugurado em Paris. Pedro Pauleta, um excelente "embaixador dos Açores", que tem em França uma imagem pública do tamanho da sua simpatia, contribuiu para chamar ainda mais a atenção para o nosso stand.
Os fluxos de turismo francês em direção a Portugal aumentaram em contra-ciclo com a crise. Mas esta é uma área onde há muito a fazer, aqui por França. Quer tal se cada português ou luso-descendente convencesse um amigo francês a visitar Portugal ?

Palavras

No bar do "Marriot" do Cairo, ontem, um companheiro de viagem estranhou o meu interesse na consulta do classico "Al-ahram", comentando:

- Nao me tinhas dito que sabias arabe !?"

Respondi, com modestia: "Sei muito pouco. Estava apenas a tentar fazer as palavras cruzadas..."

ps - Nao, nao e o Acordo Ortografico. E apenas a falta de acentos por aqui.

Ainda futebol

Nem Figo nem Ronaldo, nem mesmo Deco, de que muitos tambem falam, conseguem suplantar o prestigio de que disfruta no Egipto a figura de Manuel Jose. O Al-ahly deve-lhe uma imensidao de vitorias, incluindo campeonatos africanos. Quando digo que sou portugues, a reacao invariavel e: "Manuel Jose!". Quem diria?!

quinta-feira, 25 de março de 2010

Criminalidade grave diminui pela primeira vez desde 2006 ?!?!?!

Não temos essa sensação, pelos acontecimentos que presenciamos todos os dias, bem como a opinião do sindicato das policias. Será que os dados não estar a ser imaginativamente trabalhados?

“A criminalidade grave e violenta sofreu uma redução de 0,6% em Portugal durante o ano de 2009, contrastando com o aumento de 10,8% verificado no ano passado. Segundo os dados do Relatório de Segurança Interna de 2009, apresentados ontem pelo ministro da Administração Interna, o valor global da criminalidade participada também foi reduzido em 1,2%. Percentagens reduzidas, mas que Rui Pereira considera serem muito importantes por significarem "a inversão de uma tendência" de crescimento que se verificava desde 2006. O ministro apresentou o relatório juntamente com Mário Mendes, secretário-geral do Sistema de Segurança Interna.” Económico

Contratação do filho da ministra da Saúde gera suspeitas.

Uma psicóloga que trabalhava como voluntária em escolas da Lourinhã acusa a direcção do agrupamento de favorecimento, ao contratar para exercer as mesmas tarefas de forma remunerada o psicólogo Miguel Carvalho, filho da ministra da Saúde.  "Suspeito que haja favorecimento por ele ser filho da ministra", afirmou a psicóloga Raquel Mendes, também presidente da Associação Novos Sábios, que presta apoio psicológico a baixos custos. Miguel Carvalho e o director do Agrupamento de Escolas D. Lourenço Vicente, Pedro Damião, recusaram as acusações. "De início nem sabia que era filho da ministra, mas mesmo que conhecesse seria a minha escolha porque ele tem o perfil que se enquadra no projecto de escola que defendo", explicou Pedro Damião, que é desde Junho director do agrupamento. "Recuso cabalmente essa associação, porque o meu percurso profissional tem sido construído por mim", disse por seu lado Miguel Carvalho, esclarecendo que teve de "abandonar alguns projectos para aceitar o convite". Raquel Mendes explicou que há três anos, quando pertencia à associação de pais, começou a colaborar como voluntária para dar três horas semanais de apoio psicológico, uma carência sentida pelos pais. "Havia a ideia de que, se houvesse possibilidade, seria remunerada" pelo agrupamento, acrescentou, criticando ainda que outro técnico tenha sido contratado "às escondidas". O director do agrupamento justificou que «não havia qualquer vínculo» laboral e as promessas de uma eventual remuneração foram feitas pela anterior direcção. Pedro Damião explicou que, desde que passou a ser director, teve como objectivo contratar um psicólogo: "Temos muitos pedidos de avaliação psicológica por parte dos professores quando detectam problemas". A legislação permite aos directores das escolas contratarem assessores técnicos pedagógicos para diversas áreas, uma das quais a psicologia. "Até cinco mil euros por ano posso fazer contratações por ajuste directo simplificado, o que significa que não é necessário concurso, nem contrato ou publicitação", esclareceu Pedro Damião. "Em 2006 estive a dar aulas na Escola de Serviços e Comércio do Oeste [Torres Vedras], onde ele era psicólogo a tempo inteiro, fui-me apercebendo do seu trabalho e foi por essas referências que o contratei", justificou. "Além de fazer acompanhamento dos alunos, dava apoio aos professores e pais e desenvolveu projectos ligados à educação pela arte sem se limitar a fazer relatórios, que era o que acontecia com a outra psicóloga", acrescentou. Miguel Carvalho, que desde 22 de Fevereiro assegura nove horas semanais no agrupamento, disse que está ligado à formação de professores há dez anos, desenvolveu vários projectos de promoção da saúde e prevenção primária de comportamentos de risco em escolas e tem acompanhado enquanto psicoterapeuta crianças e adolescentes com problemas comportamentais e cognitivos, que interferem na aprendizagem. Económico

Os cobardes escolhem os mais fracos.

“Há quinze dias que, por causa do PEC, não ouço falar de outra coisa que não seja a "classe média". E de tal forma a coisa é matraqueada que já muita agente adoptou o termo como se este se referisse ao país em geral. Uma espécie de "povo" actualizado. Não se preocupem, não vou aqui desenvolver sobre a fragilidade do conceito. Apenas digo uma coisa: ter o país político focado em permanência na classe média é uma excelente forma de falar do "povo" sem perder tempo com os pobres. De tornar a pobreza invisível.

Como devem imaginar, nada me move contra a chamada classe média. Até porque farei parte dela. Até porque ser de classe média neste País é só estar um pouco mais próximo de uma vida decente, mas não é, para uma parte muito razoável dos que foram enfiados neste grupo, viver com folga. Até porque, sim, é verdade, a "classe média" tem sido sacrificada sempre que chega a hora de apertar o cinto. Os poupados são outros. E mais uma vez serão. Mas gostava de falar de outras vítimas da crise e dos sacrifícios esquecidas em quase todos os discursos e debates. Quero recordar que cerca de 40% dos portugueses, se acabassem as transferências sociais do Estado (RSI, subsídio desemprego, pensões), ficariam na miséria. Que se a receita do famoso emagrecimento do Estado fosse aplicada passariam para muito perto da indigência. Que para além dos desempregados e reformados com pensões baixas, 40,6% dos trabalhadores por conta de outrem recebem menos de 600 euros por mês. A esmagadora maioria deste País pertence, mesmo que não goste de o dizer, a uma classe baixa, essa que tantos políticos gostam de encontrar nas feiras mas se esquecem de a referir nos debates económicos. Essa de que os colunistas, os economistas e os jornalistas não falam sempre que falam do PEC. Essa que o governo também escolheu como alvo mas que nem direito à visibilidade no debate político parece ter. O governo explica que não vai aplicar já a taxação das mais-valias bolsistas. Quer esperar que a situação económica melhore. Aqui têm quem relamente nunca paga crise nenhuma. O governo explica que vai cortar no subsídio de desemprego. Diz que é uma forma de promover o emprego. Porque, como se sabe, as pessoas estão desempregadas porque querem. O governo não ataca todos. Nunca se atreveria. O governo diz aos remediados, para fazer populismo fácil, que também atacará os mais pobres. Aqueles que vivem a um passo de não ter nada. Aqueles que nada podem fazer a não ser votar e, quanto muito, manifestar-se. Não têm acesso aos jornais. Não têm acesso a colunas de opinião. Não podem pressionar ninguém. Não têm lóbi nem associações profissionais poderosas que os representem. Ninguém fala deles como se fala da "classe média". Por o que deixa passar sobre quem recebe apoios sociais do Estado este governo mostra que é populista. Por cortar nas prestações sociais quando a crise aperta este governo mostra que é insensível. Mas, acima de tudo, pelas escolhas que faz, pelas suas prioridades, este governo mostra que é cobarde. E esse é o mais deplorável dos defeitos em políticos”. Daniel Oliveira - Expresso.pt

quarta-feira, 24 de março de 2010

Hermínio Loureiro renuncia à presidência da Liga

É mais uma desonra para as pessoas sérias, o que estes Srs, vem demonstrar!

Podemos nós portugueses acreditar na justiça?!

“A decisão do Conselho de Justiça da FPF está na base da decisão de Hermínio Loureiro, que considera ter “implicações que ultrapassam a justiça desportiva”. “Sem prejuízo de considerar que a justiça desportiva está a funcionar nos órgãos próprios, entendo que o facto de o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol ter hoje dado, em parte, provimento aos recursos dos jogadores da FC Porto, Futebol SAD, Hulk e Sapunaru, tem implicações que ultrapassam a justiça desportiva”.

PUBLICO.PT

terça-feira, 23 de março de 2010

Exames de condução com novas regras

É o sector de actividade económica, com mais “mexidas”, desde que existe!

Os lucros diminuírem é que não pode acontecer…

“Proposta do novo regime jurídico do ensino da condução exige aos candidatos mínimos de 1000 km percorridos e 32 horas de aulas práticas.” Expresso.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Como diz Alegre, os prémios dos gestores são um escândalo para a saúde da República.

E são-no porque a maioria são empresas, geridas pela Parpublica, são únicas ou predominantes no mercado, o que faz com que qualquer imbecil mais ou menos iletrado possa ser administrador delas.

Cito o exemplo daquele Sr. Rui Soares da PT, que leva para casa milhões, por ano. Com que direito? apenas o facto de ser um dos “boys” do PS, que entra logo para Director, e em cinco anos passa a administrador, com um pequeno senão. Esse Srs. nada tinha feito antes!

Nem se compreende porque precisam de tanto administrador. Tanto director e todos a serem principescamente pagos, e depois os funcionários em geral com ordenados de miséria.

“Energia cria 121 mil empregos até 2020” ???

É uma farsa este numero e, o “expresso” tem obrigação de esclarecer os seus leitores. Porque não esclarece que nós contribuintes, pagamos uma taxa, para a energia, que subsidia uma empresa privada? “Nos próximos dez anos serão investidos em Portugal 31 mil milhões de euros no sector da energia, com destaque para as renováveis (www.expresso.pt)”

O Sr. Lello e o derespeito pelos portugueses.

Eu vi, na TV, o episódio grotesco e desrespeitoso de um  Sr.que até já foi secretário de estado, ao fechar com estrondo o painel do computador, que não é dele, mas sim pago pelo povo português, para que esse Sr. José Lello, utilize. Curiosamente vi mais uns “carneiros socialistas” fazerem o mesmo, quando deveriam, de imediato, ter criticado o comportamento do seu colega o Sr. Lello. Este  episódio dos computadores dos deputados foram úteis para medir o respeito de muitos portugueses pela nossa democracia e pelos direitos mais elementares dos cidadãos.

domingo, 21 de março de 2010

A Frase

“"A política económica e social do PS é irresponsável. Facilita onde devia ter rigor, desiste onde tinha de ter combate. É uma política totalmente desorientada. De repente o país é um país de boys."

Francisco Louçã, "Correio da Manhã", 21-03-2010

quinta-feira, 18 de março de 2010

João Cravinho no Clube dos Pensadores

Espero que sirva de alerta para o estado da justiça em Portugal.

“O ex-ministro João Cravinho vai falar dia 26, sobre 'Corrupção e off-shores', no GaiaHotel, no terceiro debate deste ano do Clube dos Pensadores (CdP)” Sol

Tribunal chumba contratos para gestão conjunta de hospitais no Norte e no Centro - Sociedade

só é possivel, que contratos destes se façam, devido ao caracter de impunidade em que o  país vive! O beneficio é para os bolsos destes senhores, e não como nos querem fazer crer para os utilizadores.

“O Tribunal de Contas chumbou os contratos que o Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) assinou com as administrações regionais de saúde do Centro e do Norte, argumentando que não podem ser feitos por adjudicação directa.” PUBLICO.PT

segunda-feira, 15 de março de 2010

O camarada Estaline foi a Mafra.

Uma simples proposta de alterações aos estatutos desfez a imagem que o PSD queria que tivesse saído deste congresso. Sábado vimos um partido com vitalidade, com ex-líderes a discursar, com candidatos a fazerem bons discursos. Hoje, vimos o PSD aprovar a norma mais estalinista da sua história. A lei da rolha aterrou em Mafra. Expresso.pt

HOSPITAL DOS OLHOS DE SOROCABA.

Passa-se num hospital do Brasil

O  JORNAL  DA REDE GLOBO MOSTROU UMA REPORTAGEM SOBRE O HOSPITAL DOS   OLHOS DE SOROCABA.
ESSE HOSPITAL É DA MAÇONARIA, SEM FINS  LUCRATIVOS.
ELE É CONVENIADO COM O SUS, E TEM CAPACIDADE PARA  REALIZAR CERCA DE TREZENTOS TRANSPLANTES DE CÓRNEAS POR MÊS,
POIS  HÁ UM ESTOQUE DE CÓRNEAS SUFICIENTE PARA A REALIZAÇÃO DOS MESMOS.   
ENTRETANTO, ESSE HOSPITAL ESTÁ REALIZANDO SOMENTE CERCA DE CENTO E  VINTE
TRANSPLANTES POR MÊS, DEVIDO A FALTA DE PACIENTES.

AS  CÓRNEAS NÃO UTILIZADAS ESTÃO SENDO JOGADAS FORA POR PASSAREM DO TEMPO DE  
UTILIZAÇÃO / VALIDADE !
ESTA INFORMAÇÃO PODERÁ CAIR NA MÃO DE ALGUÉM QUE CONHEÇA UMA PESSOA QUE ESTÁ A ESPERA DE CÓRNEAS. ASSIM ELA ENTRA EM CONTATO COM O HOSPITAL OFTALMOLOGICO DE SOROCABA -SP - TELEFONE -   (15)  3212-7009  (15)  3212-7009    (15)  3212-7009  (15)  3212-7009 - DE 2ª A 6ª FEIRA
ATENCIOSAMENTE,
DR. EDUARDO  BEZERRA –MÉDICO

POR  FAVOR, VOCÊ PODE NÃO ESTAR PRECISANDO, MAS  SEMPRE HÁ ALGUÉM NECESSITANDO.

Lamentos e reclamações de uma mulher há muito maltratada e vítima dos homens.

Onde o nosso Comendador, compadecido, divulga a incrível história de uma senhora a queixar-se à Dª Elza Pais dos maus tratos e humilhações que vários homens lhe infligiram ao longo da vida.

Sou uma senhora já de certa idade e só agora soube que existia a Dª Elza Pais com a sua Secretaria de Estado da Igualdade, disposta a ouvir as queixas das mulheres simples como eu. Foi por isso que me dirigi aos seus serviços e lhes dei conta dos azares que fui tendo ao longo da minha atribulada vida, que tantas voltas e trabalhos me deu.

Em nova, eram centenas de homens que me queriam. Uns eram meios loucos, outros muito atrevidos. Lembro um Afonso, por quem me perdi de amores e que ia dando cabo de mim. Também tive um Tó-Zé, que era um doce, e outros casos passageiros, como um João, que era jornalista - e mal me lembro sequer dos outros.

Depois, mais crescida, casei com o António. E o que eu sofri com ele, meu Deus! Esse homem, a quem me entreguei contrariada pensando que pelo menos me daria a estabilidade necessária, revelou-se um tirano. Bateu-me, deixou-me por vezes exangue, torturou-me física e psicologicamente, mandou esbirros que para ele trabalhavam atrás de mim. Foram tempos de muito medo, de terror, em que andei por vezes escondida dele, com receio que me encontrasse com alguém que não fosse do seu agrado, ainda que nada de errado estivéssemos a fazer.

O António deu cabo de mim - e só agora reconheço que os anos que passei com ele foram anos perdidos, sem rumo, de pavor. Houvesse à época um serviço como o de Vexa, Dª Elza, e ter-me-ia queixado do António, obrigando-o a passar uma temporada na prisão. Mas não havia! Na altura achava-se bem - penso que até seria legal - maltratar uma mulher como eu, apesar de desprotegida e sem outra malícia que não fosse a de querer o melhor para os meus filhos.

Um dia, o António bateu com a cabeça e finou-se. Tive, então, um Marcelo, que me prometeu um jardim de rosas, mas vai-se a ver era como o outro, ou pouco melhor.

Foi depois o tempo de uma série deles, que me disputaram. Naquela altura ainda parecia viçosa, e havia muitos homens que me achavam graça, apesar de ser já mulher madura. O Vasco, que era louco, o Álvaro, que era charmoso mas que teria sido terrível se eu o escolhesse, e um senhor almirante, que era bom homem mas que dizia muitos palavrões, coisa de marinheiros.

Seguiu-se um Mário, dois Franciscos, um Aníbal, um António, um Zé Manel, um Pedro e um Zezito, que ainda anda cá por casa com ar macambúzio. Perguntam-me: alguém te tratou bem? E a minha resposta é não!

Cara Dª Elza Pais, a minha vida tem sido um tormento. Não há quem queira saber de mim. Seja pelo abandono total a que me votam, seja por roubarem o meu já depauperado pecúlio, seja porque arranjam outras com quem passam o tempo (o Pedro era danado), seja ainda por serem uns mentirosos, nenhum deles está isento de culpas. E se há apoio à vítima, que sou eu, terá de haver da sua parte, também, punição para os carrascos, que são eles, que por aí andam.

Foi assim que lhes falei, lá nos serviços. As senhoras foram muito simpáticas e disseram que iam pôr isto tudo em pratos limpos e que aqueles brutos haveriam de pagar o que me tinham feito. Foi, então, que uma delas me perguntou o nome.

- República - respondi eu.

- Nome curioso... E o apelido?

- Portuguesa!

Não sei porquê, o processo nunca mais andou para a frente. Dizem que está parado na Procuradoria.

COMENDADOR MARQUES DE CORREIA Expresso

domingo, 14 de março de 2010

A Frase

“"Passos Coelho, Paulo Rangel e Aguiar-Branco são figuras de passagem, para preencher o vazio até ao segundo mandato do dr. Cavaco e à dissolução do Parlamento, que inevitavelmente se seguirá".

Vasco Pulido Valente, PÚBLICO

sábado, 13 de março de 2010

Cartaz em Espanha.

Realidade que não podemos, nem devemos, escamotear.

Como funciona o Mundo Corporativo.


'Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho.

A formiga era produtiva e feliz.
O gerente besouro estranhou a formiga trabalhar sem supervisão.
Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada.
E colocou uma barata,
que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga.
Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha 
para organizar os arquivos e controlar as ligações telefónicas.  
O besouro ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca,
e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela
movimentação
de papéis e reuniões!
O besouro concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.
O cargo foi dado a uma cigarra,
que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial..
A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente a pulga
(sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.
A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima.
Mas, o besouro, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, 
     uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía : Há muita gente nesta empresa!!
E adivinha quem o besouro mandou demitir?
A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida. '

Já viu esse filme antes?

terça-feira, 9 de março de 2010

As três mentiras de José Sócrates.

José Sócrates mentiu sobre a TVI. Mentiu sobre o estado das contas públicas. Mente quando diz que não aumenta impostos. Afinal, Manuela Ferreira Leite tinha razão.
Henrique Raposo (www.expresso.pt)

Vender os dedos

Ninguém parece estar a ligar muito ao assunto, mas consta que o Governo pensa privatizar CTT, REN, EDP, Galp e TAP. Um passo de enormes consequências que acabaremos por pagar caroNa conferência de imprensa que José Sócrates deu ontem (com direito a três perguntas para explicar decisões centrais para os próximos três anos), ninguém achou que seria interessante saber mais sobre a possível privatização dos CTT e TAP e das participações do Estado na REN, EDP e Galp, que o ministro das Finanças soprou à agência de informação financeira Bloomberg.
Os jornalistas portuguesas estavam demasiado ocupados em saber coisas sobre a criação de um novo escalão para quem ganhe mais de 150 mil euros por ano ou sobre a redução das deduções em saúde e educação para se preocuparem com minudências. Os comentadores do pensamento único estavam entretidos a dizer que a coisa sabia a pouco.
Pois bem, se estas privatizações acontecerem (parece que o Governo só fala delas para fora do pais) o Estado perde quase todas as suas participações em empresas relevantes para a economia e coesão nacional. Para resolver o problema das finanças públicas põe-se em causa o futuro por muitas décadas. O PS faz o mesmo que acusou Manuela Ferreira Leite no passado: vende os dedos para ficar com os anéis.
Curiosamente, duas siglas ficam de fora: RTP e CGD. Apesar de ser contra a sua privatização, não posso deixar de notar que se tratam das duas empresas que dão real poder politico e de influência aos governantes. As outras só poderiam mesmo ser usadas para o bem comum. Pouco interessante, está bem de ver.
Duas destas privatizações são especialmente graves: a REN e os CTT. Porque se tratam, na realidade, de dois monopólios naturais que passarão a ser privados. E porque são fundamentais para manter a coesão territorial. Distribuir electricidade e correspondência (e outros serviços, no caso dos Correios) a zonas pouco habitadas dá prejuízo. E no entanto, a bem da coesão territorial, pagamos todos o mesmo. Com a privatização, das duas uma: ou as zonas que não são rentáveis são definitivamente abandonadas ou o Estado financia a sua cobertura. O que quer dizer que o Estado oferece o filet mignon e paga o prejuízo. Estamos habituados a estes negócios.
No caso dos CTT, empresa que conheço melhor, o Estado tem tratado de nos habituar ao pior numa empresa que sempre foi eficiente e rentável. Muitos carteiros foram substituídos por contratados sem vínculo nem formação, com deterioração da qualidade do serviço. Os certificados de aforro, que eram a poupança dos remediados, foram dizimados pelo Governo enquanto se garantiam (e continuam a garantir) benefícios fiscais aos PPR. Nunca se aproveitou realmente as potencialidades de uma pareceria entre a empresa postal e o banco do Estado para o reforço de uma rede de serviços públicos bancários. Foram mesmo encerradas dezenas de estações do Correios, dando mais um precioso contributo para a desertificação do interior. Tudo ao contrário do que devia ser.
Mas, a confirmar-se esta catástrofe. podemos agora dizer que somos pioneiros. Em toda a Europa, apenas cinco países não têm serviços postais públicos - Alemanha, Holanda, Bélgica, Dinamarca e Áustria. Fora da Europa, os Estados Unidos e o Canadá mantêm serviços postais do Estado. Porque todos compreendem o papel central destas empresas. Em Portugal, a coisa prepara-se sem que isso pareça merecer grande curiosidade entre os jornalistas.
Porquê este passo? Porque a suposta racionalização das despesas públicas não passa pelo rigor, passa pelo desmantelamento de serviços públicos. E porque os grandes grupos portugueses não se ocupam em criar e inovar, mas antes em capturar ao Estado monopólios que lhes garantam lucro sem concorrência e onde tudo já esteja realmente feito. A crise orçamental é só mais uma oportunidade de negócio. Há que aproveita-la.
O Pacto de Estabilidade e Crescimento, que determina as políticas nacionais, tem cumprido uma função na Europa: desmantelar o Estado Social. Apresentado como uma inevitabilidade, faz por decreto o que através da democracia nunca se conseguiu. Sem debate, sem perguntas, sem alternativas.
O Expresso

quinta-feira, 4 de março de 2010

A Frase

“"A crise podia ter sido evitada, se o primeiro-ministro, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça e o procurador-geral da República tivessem falado, logo no início, com clareza e frontalidade".

Diogo Freitas do Amaral, "Visão", 04-03-2010

quarta-feira, 3 de março de 2010

Postura negativa dos chefes ameaça saúde mental dos trabalhadores

O chefe como factor de risco

Um instituto de pesquisas da Grã-Bretanha emitiu uma série de recomendações aos empregadores do país a fim de proteger a saúde mental dos funcionários e, assim, diminuir o prejuízo causado por problemas como stress e ansiedade no ambiente de trabalho.

De acordo com o Nice (National Institute for Health and Clinical Excellence), a postura negativa dos chefes representa o maior risco à saúde mental dos trabalhadores.

O Nice, entidade que avalia remédios e ajuda a definir as directrizes da saúde na Grã-Bretanha, disse que doenças mentais associadas ao trabalho custam ao país o equivalente a mais de US$ 46 bilhões por ano.

Mais de 13 milhões de dias de trabalho são perdidos por ano na Grã-Bretanha por causa de stress, ansiedade e depressão.

Feedback positivo e recompensas

Entretanto, o instituto disse que medidas simples poderiam reduzir em um terço o prejuízo.

As medidas incluem comentários positivos do chefe após um trabalho bem feito, horários de trabalho mais flexíveis e mais dias de folga como recompensa por bom desempenho.

O Nice recomendou também que os empregadores britânicos invistam em treinos para gerentes e chefes e em aconselhamento para funcionários a fim de ajudá-los no desenvolvimento de suas carreiras.

Economia do bem-estar

Para convencer as empresas britânicas a agir, o Nice criou uma espécie de fórmula que mostra ao empregador quanto ele pode economizar se der mais apoio ao seu funcionário.

Segundo a fórmula, uma empresa com cerca de mil empregados economizaria mais de US$ 400 mil por ano.

O especialista em psicologia do trabalho Cary Cooper, da Universidade de Lancaster, no norte da Inglaterra, ajudou a redigir as recomendações do Nice.

"Você não pode superestimar a importância de se dizer 'muito bem!' a um funcionário, mas frequentemente isso não acontece", disse Cooper.

"O chefe diz quando você está fazendo algo errado, mas não quando você está acertando."

As consequências do stress

Segundo uma pesquisa feita por outro instituto britânico, o Chartered Institute of Personnel and Development, um quarto dos trabalhadores descreveu sua saúde mental como moderada ou ruim, mas quase todos continuaram a trabalhar normalmente.

O relatório do Nice diz que o ambiente certo no local de trabalho não só pode reduzir custos como trazer resultados positivos, oferecendo estabilidade, amizade, distracção e sentido à vida do trabalhador.

Um porta-voz da Confederação das Indústrias Britânicas disse: "A saúde mental dos funcionários é algo que as empresas vêm priorizando".

"Mais e mais iniciativas estão sendo adoptadas para dar suporte ao trabalhador nos últimos anos".

A Frase

“"Negar o papel do Facebook na vida centenas de milhões de pessoas por todo o planeta é o mesmo que questionar a lei da gravidade ou insistir que a televisão não passa de moda passageira ou que o cinema mudo é o que é".

Edson Athayde, Jornal "i", 3-3-2010

TIC manda julgar ex-autarca Nuno Cardoso e três administradores da SAD do FCP por lesarem erário público

 Estou deveras surpreendido!

“O Tribunal de Instrução Criminal do Porto enviou às Varas Criminais, para julgamento, o processo do Plano de Pormenor das Antas que envolve Nuno Cardoso e três administradores da SAD do FC Porto” PUBLICO.PT

A Frase

"Negar o papel do Facebook na vida centenas de milhões de pessoas por todo o planeta é o mesmo que questionar a lei da gravidade ou insistir que a televisão não passa de moda passageira ou que o cinema mudo é o que é".

Edson Athayde, Jornal "i", 3-3-2010

Prémio Vilalva 2009 já tem vencedor

O projecto Recuperação e valorização das ruínas romanas da Cidade de Ammaia, um monumento nacional esquecido, promovido pela Fundação Cidade de Ammaia, é o vencedor do Prémio Vasco Vilalva para a recuperação e valorização do património de 2009. Das nove candidaturas apresentadas, o Júri premiou este projecto por unanimidade, destacando «a grande relevância histórica, patrimonial e técnico-científica do projecto de recuperação e valorização de um sítio arqueológico ímpar no panorama nacional».

A Cidade Romana de Ammaia terá sido fundada em finais do séc. I a.C. e terá sobrevivido enquanto unidade urbana durante seis séculos. Situadas a curta distância da vila de Marvão, estas ruínas formam um dos exemplares mais significativos da civilização romana no Norte Alentejano. Com o intuito de as salvaguardar, foi constituída legalmente em 1997 a Fundação Cidade de Ammaia, proprietária dos terrenos onde se localiza grande parte da área que as ruínas ocupam. A coordenação científica dos trabalhos arqueológicos tem estado desde então a cargo da Universidade de Évora, e como resultado dessa intervenção é hoje possível observar nas ruínas de Ammaia um importante conjunto monumental que inclui o Forum, principal centro da vida política, económica, social e religiosa da região, bem como um complexo termal com diversas estruturas associadas.

No sítio arqueológico foi instituído o Museu Monográfico da Cidade de Ammaia, que apresenta duas exposições com materiais recolhidos ao longo do tempo na cidade. Paralelamente aos trabalhos de escavação e de musealização, a Fundação procedeu também, com o apoio do Museu Nacional de Arqueologia, à implantação de um Laboratório de Conservação e Restauro, equipado com a mais recente tecnologia e que faz com que esta estrutura seja uma das mais bem fornecidas actualmente no nosso país. Este laboratório permitirá efectuar a conservação de praticamente todos os achados da Ammaia e estar aberto a outras entidades, mesmo para o desenvolvimento de trabalhos ligados à formação.

A Fundação Cidade de Ammaia tem tido uma intervenção sobretudo de âmbito local e regional, mas também a nível nacional e internacional, através do estabelecimento de diversas parcerias com instituições públicas e de ensino. No futuro, a Fundação pretende ainda implementar uma rede ligada ao património arqueológico, demonstrando o papel que a cidade de Ammaia teve na época romana, permitindo estabelecer uma visão territorial que abarca grande parte do território do Norte Alentejano.

O Prémio Vasco Vilalva, no valor de 50 mil euros, atribuído anualmente pela Fundação Calouste Gulbenkian para distinguir acções meritórias na área da defesa do património, será entregue no dia 9 de Março, às 11h00, no Auditório do Parque Natural da Serra de São Mamede – Quinta dos Olhos d'Água, em Marvão. Na ocasião, os responsáveis irão apresentar os projectos da Fundação Cidade de Ammaia que estão em curso, na presença da Condessa de Vilalva, do presidente do Conselho de Curadores da Fundação Cidade de Ammaia, Carlos Melancia, do presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Emílio Rui Vilar, e da administradora Teresa Gouveia.

 

terça-feira, 2 de março de 2010

A Frase

“"Após nove, onze ou mais anos de escola, os jovens passam ao mercado de trabalho sem um mínimo de capacidades. Pior, nem sequer revelam interesse pelo trabalho".

João Vaz, jornalista, "Correio da Manhã", 02-03-2010

Deco recebeu 4500 queixas relativas a práticas desleais

O que esta noticia tem de relevante é que não estão contabilizados todos os que são maltratados, quer nos sectores referidos quer nos serviços do estado. A maioria das pessoas conforma-se com a burocracia e incompetencia e lida bem também com a má-fé, de serviços em geral, vá-se lá saber porquê!

“A DECO recebeu 4500 reclamações relativas a práticas comerciais desleais em dois anos, destacando-se os sectores das telecomunicações, comércio, banca e transporte aéreo.”

PUBLICO.PT