quinta-feira, 1 de março de 2012

Os japoneses começam a não gostar de mulheres.

Já existia a brigada de sujeitos amaricados que não gosta de mulheres com curvas (curva é coisa do povo, gajo sofisticado gosta de mulher esquelética, Biafra style). Agora também há uma brigada de sujeitos-não-gays que não gosta de mulheres. Ponto. Como seria de esperar, esta aplicação do pós-modernismo à testosterona veio do Japão . Por terras do velho império, uma nova geração de homens assume que não gosta muito de mulheres de carne e osso. Para a imprensa local, esta subespécie é composta por "putos mimados" (hikikomori) e por "homens herbívoros com desprezo pelo sexo carnal" (soshoku danshi). Mas há outro tipo de sexo? Esta rapaziada é escrava da tecnologia e da internet. Não saem de casa, ficam o dia todo no meio dos gadgets e no mundo virtual e, por isso, adquirem repulsa por tudo aquilo que tem presença física, por tudo aquilo que activa o tacto. Desprezam os pais, não querem trabalhar, não querem namoradas, porque, ora essa, uma namorada implica contacto físico. Isto até parece piada, porque esta horda de seres assexuados é a personificação quase caricatural do pós-modernismo: estão tão afastados da realidade física e humana, que acabam por assumir um comportamento pós-humano e uma identidade híbrida, coisas que abolem factos simples da vida como a tesão. Isto está para lá do metrossexual. Isto está para lá do amaricado. Isto só vai lá à chapada. Repare-se que estes sujeitos não são gays, totós ou indiferentes ao prazer. Não querem é prazer carnal. Devido à sua escravidão virtual, não apreciam a carne, o toque, a chicha, o amasso, o beijo e o resto. Resultado? Estes hermafroditas recorrem a call girls virtuais que vêm com a Nintendo ou assim. Bom, só espero que o Super Mário não assista a este onanismo de herbívoro. Expresso.

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