quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Governo usou medida de emergência para pagar salários.

O Estado não fez poupanças estruturais em 2010. A incompetência deste governo é assombrosa!

Teixeira dos Santos foi obrigado a recorrer a uma medida de último recurso para pagar os salários do ano passado dos funcionários públicos. Tendo a despesa derrapado face ao previsto, o ministro das Finanças acabou por libertar 100,6 milhões de euros de um bolo de reserva que estava guardado para poupanças. A informação consta do relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) às contas de 2010, que foi ontem publicado. Conforme adiantou a Direcção-Geral do Orçamento aos técnicos do Parlamento, durante o ano passado o ministro das Finanças viu-se obrigado a descativar verbas que tinha inicialmente pensado poupar. Além do montante para pagar os salários, Teixeira dos Santos teve ainda de libertar mais 112,7 milhões de euros para fazer face aos encargos com a saúde dos funcionários públicos e outros 114,4 milhões de euros para as contribuições para a Segurança Social. Feitas as contas, o desvio nas despesas com pessoal face ao que o ministro tinha disponível foi de 327,7 milhões de euros. A derrapagem das despesas com pessoal face aos objectivos do Orçamento do Estado para 2010 é apenas um dos exemplos do que correu mal na execução do subsector Estado. Conforme sublinha a análise da UTAO, "a avaliação da execução orçamental da despesa em 2010 não revelou uma alteração estrutural do ritmo de evolução da despesa pública do Estado, em particular da despesa corrente primária". Económico

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