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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

PANGLOSS EM LISBOA, 2014






Todas
as vezes que começo estes artigos, a minha certeza é: “Lá vou outra vez escrever
o mesmo”. Olho à volta e vejo mil e uma coisas mais interessantes para escrever.
Por exemplo, sobre o Candide, de Voltaire, que estou a ler agora com
outros olhos.



Mas a coisa está tão
mal, que mesmo com o aviso do meu Grilo Falante para deixar o presente e falar
de passarinhos e nuvenzinhas e de como é belo o nosso Portugal, eu volto ao
mesmo. O país está a “dar a volta”, e eu “perturbado” “zangado”, “ressabiado”,
“ignorado”, “velho”, ou “infantil” conforme a idade do autor da classificação,
não vejo os excelsos “sinais da retoma” e o êxito à vista do “fim do
resgate”.







E, por isso mesmo, Cândido e o seu jardim e
Pangloss e a sua métaphysico-théologo-cosmolonigologie acabam a
desembocar nestes miseráveis dias de hoje, onde as pessoas de bem não podem
deixar de ficar zangadas com o exercício impante de hipocrisia que por aí passa
nos discursos oficiais, nos comentários oficiais, no mundo político-mediático
cheio de “responsabilidade” e “inevitabilidade” e vazio. Nuns casos, só vazio,
noutros, vazio interessado e interesseiro. . É, Pangloss estaria bem nos dias de
hoje, contando-nos a “narrativa” “positiva”, “optimista”, “aberta para o
futuro”, “cheia de esperança nas virtudes excepcionais do povo português”, da
actual situação nacional.







Ouvindo Pangloss, ouço-os a eles: de como
vivemos no melhor dos mundos possíveis, com os “sinais positivos da economia” em
cada esquina, com o fim do resgate a prazo, e a reconquista “plena” da “nossa
soberania”, com o estrangeiro, até há pouco tempo perverso e desconfiado com os
PIGS, agora cheio de admiração pelas virtudes do “ajustamento” português, com o
“admirável esforço dos portugueses” e a capacidade excepcional das suas empresas
“para dar a volta”. Ou seja, estamos mesmo no “fim do caminho”, a “dar a volta”.
Mas a “dar a volta” a quê? “Dar a volta para onde? “Dar a volta” para
quem?







É por isso que não vejo muita diferença entre o
que diz Portas, Passos Coelho, e Cavaco Silva e é repetido pela voz do poder.
Acresce que o PS de Seguro não conta como oposição. Mesmo a esquerda, ao
comportar-se reactivamente como um reverso do espelho do poder, não faz outra
coisa senão reforçar o discurso dominante, aceitando falar a partir dele, a
partir do seu quadro interpretativo, a partir da sua forma mental. O enorme
deserto do pensamento dos nossos dias vive dessa dualidade em que os temas, os
modos e os tempos são definidos pelo poder e “recusados” pela oposição, dentro
da mesma linguagem e aceitando muitas vezes os mesmos limites.



O discurso do poder hoje assenta num rito de
passagem. Estamos em 2014, o nosso ano da “libertação do resgate”, o nosso 1640,
o ano em que a troika se vai embora. Este é o tempo, que culmina com um
rito de passagem, porque o momento lustral de recuperação da “soberania” tem
data. Por isso, acentua-se o momento da “passagem”, para festejar um resultado e
anunciar uma nova aurora. É tudo ficção, porque não há nenhuma mudança
substancial a ocorrer em Maio de 2014, vamos continuar presos àquilo a que já
estamos presos, seja pela troika, seja pelo direito de veto de Bruxelas
aos Orçamentos, seja pelo Pacto Orçamental, mas é uma ficção útil, instrumental.
Festejemos.







Para que é que serve este tempo até Maio? Para
nos dizer que até lá temos que aceitar tudo, em particular esse Orçamento e as
suas sucessivas revisões, cujo conteúdo miraculosamente não entra no discurso
oficial, a não ser como o “instrumento necessário” para o fim do resgate, ou
seja, uma coisa neutra e menor. Discute-se e fala-se muito de uma coisa etérea,
os “sinais da retoma”, e quase nada sobre uma coisa dura e sólida, o Orçamento
que aumenta e muito a austeridade para 2014. Quando vejo alguém centrar o seu
discurso nos “sinais da retoma” já sei ao que vem, e já sei aquilo de que não
vai falar.







A natureza do Orçamento e o que ele nos diz
sobre o que se passou nestes últimos dois anos e o que se vai passar neste ano
de 2014 e no futuro são deixados em silêncio. E silêncio porque não encaixa no
tom congratulatório que tão útil vai ser para as eleições europeias e as
legislativas. Aliás, o silêncio sobre as motivações eleitorais que já estão
presentes na política do Governo é uma das grandes debilidades da análise presa
ao discurso do poder. Passos e Portas e, de modo diferente, Cavaco pensam e
muito nas eleições de 2014 e 2015, primeiro para as desvalorizar e assegurar que
vão ser inócuas quanto ao “ajustamento”, ou seja, não servem para mudar
políticas, depois para favorecer os partidos mais fiáveis para esse objectivo, o
PSD e o CDS, e o PS de arreata. O discurso sobre o “compromisso” tem igualmente
o objectivo de levar o PS a coonestar a interpretação governamental e
presidencial do “ajustamento” e torná-lo inócuo como factor de mudança em
eleições.







Depois de Maio, o discurso vai mudar. Vai-nos
ser explicado, a todo o momento, “que a austeridade” não pode acabar”. Findos os
festejos, ver-se-á se há ou não plano cautelar. A inexistência de uma discussão
séria sobre um possível plano cautelar, cujo conteúdo se ignora, é um bom
exemplo de como não há verdadeiro debate democrático no nosso espaço público. Se
o plano cautelar for para um ano, como disse Passos Coelho, ele terá a natureza
de uma continuidade da presença da troika por outra forma, e atirará para
quem governar em 2015 decisões que este Governo pretende cuidadosamente evitar
em ano eleitoral. Se for a mais longo prazo, disfarçado ou às claras, há que
exigir que vá a votos, coisa de que ninguém fala ou quer e percebe-se
porquê.







Depois, tudo o que não encaixa neste tempo e
nesta “narrativa” ou é meramente enunciado por obrigação, ou não tem papel na
interpretação. Aqui Portas, Coelho e Cavaco falam do mesmo modo. Diz-se umas
coisas sobre o sofrimento social, mas apresenta-se como um dano colateral
inevitável. Acima de tudo, não pode servir como elemento de uma política, apenas
como constatação de um efeito. O verdadeiro sujeito do discurso são sempre “as
empresas”.







Os “mais pobres” são protegidos pela
assistência do Estado e pela caridade, como argumento para atacar os rendimentos
dos que não são tão pobres, aqueles que “ainda têm alguma coisa”, que, esses
sim, são os alvos da política governamental, no assalto àquilo a que se chamava
“classe média”. Claro que não se diz aos mais pobres dos pobres, cujo papel
retórico é importante na legitimação da política governamental, que assim fica
garantido que nunca mais sairão dessa pobreza. E fica também garantido que muito
outros se lhes juntarão.







O reverso deste discurso é a propaganda, em que
muitos órgãos de comunicação participam, por folclore da “novidade” e
ignorância, dos “sucessos empresariais” dos que “dão a volta”, e fazem compotas
em casa ou móveis com lixo, ou vão fazer agricultura biológica. Para além de
nunca se voltar mais tarde, nem que seja um ano depois, para ver o “sucesso”
dessas microempresas, não se diz que pura e simplesmente, mesmo que algumas
tenham sucesso, são uma gota de água na desgraça geral e acima de tudo que não
são o caminho alternativo às fábricas que fecham ou aos milhares de funcionários
públicos que vão para a rua, nem ao desemprego eufemisticamente designado como
“de longa duração”. 







Em “colóquios” e “congressos”, em mensagens
televisivas, e nos repetidores habituais, este é o discurso do poder para 2014.
Nada de importante é enunciado, muito menos discutido, ou vai a votos, tudo está
pactuado dentro do círculo do poder estabelecido. E nós somos apenas paisagem.
Na verdade, diria Pangloss, “está demonstrado que as coisas não podiam ser de
outra maneira
”. “Tudo foi feito para um objectivo”: “os narizes
foram feitos para segurar os óculos, e por isso temos óculos
”, “as pedras
foram formadas para serem talhadas e para fazer castelos, e por isso Monsenhor
tem um belo castelo
”, e os “porcos foram feitos para serem comidos”,
por consequência, “aqueles que dizem que tudo está bem dizem uma asneira, é
preciso dizer que tudo está ainda melhor do que eles imaginam
”.



Vou ver se consigo para a semana falar de outra
coisa. “Cela est bien dit, mais il faut cultiver notre jardin.” Pangloss
não me ajuda.

ABRUPTO

Francisco: um Papa muito "cool"!

A Igreja Católica estava mesmo a precisar de um homem como o Papa Francisco. 

Foram muitos anos de conservadorismo e moral exagerada vinda do Vaticano, muitos anos sempre a dizer que não a tudo.

A dizer que isto era proibido, e aquilo tinha de ser combatido, e aquelas coisas não podiam ser aceitáveis porque eram impuras, e coisas assim. 

Muito tempo a ouvir ordens, regras, Não, Não e Não e isso cansou as pessoas.
Nos últimos anos, já ninguém se interessava pelo Papa Ratzinger, pelo que ele pensava ou defendia, e eram muito poucos os que ainda o apoiavam.
A Igreja e o seu líder de Roma estavam cada vez mais pequenos, mais insignificantes, mais sozinhos, mais distantes.
E, de repente, surgiu Francisco, um Papa sorridente, humilde, com humor, bem disposto, mas sobretudo um Papa com um humanismo fortíssimo, que dá valor às pessoas, sejam elas quem forem, e não coloca as regras morais acima do coração.
Em poucos meses, Francisco já mudou radicalmente a imagem da Igreja e do papel do Papa.
Agora, já não temos um Papa que passa a vida a dizer-nos o que não podemos fazer, o que é pecado e imoral, mas um Papa que nos mostra como é possível a religião católica aceitar todos os seres humanos, sem uma norma imperativa que exclui muitos.
As suas palavras e as suas ações, seja para com as mães solteiras, seja para com os divorciados, seja para com os homossexuais, seja para com os pobres ou para com os ricos, são um sobressalto emocionante porque representam a coragem de uma mudança profunda, a única mudança que interessa.
É claro que a sua simpatia, a sua simplicidade, a sua boa disposição, ajudam muito, mas mais importante do que isso é a sua liderança nestes actos simbólicos e reais que demonstram a disponibilidade para uma Igreja diferente, que em vez de excluir passa a incluir, que em vez de rejeitar passa a abraçar, que em vez de dizer Não, passa a dizer Sim.
É claro que um homem assim espanta o mundo, e não é de estranhar que a esquerda, seja a europeia, seja a americana, esteja deslubrada com este novo Papa. A capa da revista Rolling Stone, que aqui reproduzo, e o artigo da Rolling Stone sobre o Papa, que aqui podem ler, são um reflexo desse deslumbramento.
E é natural que certa direita mais ideológica, na Europa e na América, esteja entupida e estupefacta com este Papa.
É sempre assim quando alguém muda as coordenadas que regeram o passado, e inventa novos caminhos para o futuro.
Porém, não me parece que seja justo classificar este Papa como um homem de esquerda ou de direita. O humanismo inovador de Francisco ultrapassa as classificações rápidas da política e da ideologia.
Ele prepara-se para mudar o mundo, e quando o mundo muda, mudam as coordenadas de todos, da esquerda ou da direita. 


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Europa deu 20 programas da troika à banca.

Um trabalho do jornalista Paulo Pena , da revista Visão, informa-nos de que a Europa gastou um décimo da sua riqueza (da nossa riqueza, contribuintes europeus de vários países) para salvar a banca. Conseguiu-o. À custa de verbas que correspondem a 20 vezes o empréstimo da troika a Portugal, mas conseguiu-o!
Podemos todos regozijar pela salvação da banca europeia, mas há um pequeno grande pormenor que gostaria de sublinhar muitas vezes: a Europa salvou os bancos à custa de inomináveis sacrifícios de povos (muito mais uns do que outros) e, sobretudo, à custa da sua própria saúde como espaço de cooperação e desenvolvimento.
Não esperem que eu reconheça que o esforço que Portugal fez não era necessário. Era e vai continuar a ser, porque as nossas contas, ainda que tenham timidamente melhorado, são negativas e insustentáveis; não esperem que eu afirme que o sistema social europeu não tem graves problemas (já parcialmente resolvidos em países como a Suécia, a Finlândia e a própria Alemanha) ou que negue a necessidade de, em plena globalização e ascensão de vários países que nos habituámos a ver como meros atores secundários, fazermos diversas reformas profundas. O que eu pretendo é precisamente o contrário. Foi por pensarmos que esta crise era apenas mais uma crise que preferimos os bancos às pessoas. Que, no limite (e até o caso de Chipre, quando os depósitos superiores a 100 mil euros foram também afetados), andámos a salvar ricos à custa da classe média e de pobres.
E esta é a situação intolerável. Não se trata de uma conspiração, mas de uma péssima interpretação dos sinais, própria de pessoas que não entendem a História e os seus sinais. Não é, de modo nenhum, o propalado neo-liberalismo (que entretanto se tornou num simples chavão insultuoso). É o estatismo mais escarrapachado: salvar instituições à custa de impostos. Por cá, tivemos o nosso BPN e o que mais se sabe...
Este caminho, além dos sacrifícios impostos, faz com que a extrema-direita lidere sondagens em França, que um palhaço ganhe eleições em Itália, que a extrema-esquerda grega tenha percentagens altíssimas, que uma espécie de fascismo se tenha abatido sobre a Hungria e ameace outros países que foram da órbita soviética.
Salvar a Europa seria mais importante do que salvar bancos. Mas começou-se pelos bancos. Vejamos se ainda se vai a tempo de salvar a Europa.

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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Praxes o país das histerias.

Henrique Monteiro


Eu não sei o que se passou na praia do Meco há 40 dias, mas devo ser um dos poucos cidadãos portugueses que o afirma sem reservas. Eu não sei se as praxes tiveram alguma coisa a ver com a morte de seis jovens universitários, mas muita gente à minha volta parece saber. Comentadores insuspeitos de arroubos mediáticos como Pacheco Pereira ou Vasco Pulido Valente discorreram sobre as praxes com se elas fossem o caminho direto para a degradação da juventude. E eu, uma vez mais, não sei se serão.
Sei que há praxes violentas e praxes engraçadas. Sei que há praxes humilhantes e praxes apenas risíveis. Sei, sobretudo, que no mundo esterilizado e assético a que a maioria parece aspirar, não há lugar para a folia, para o exagero, para a caricatura, para a troça. As praxes também são isto, como o Carnaval (festa que não é da minha simpatia) também é. Como na Idade Média mais funda, hoje o riso parece voltar a ser subversivo.
Eu nunca participei numa praxe nem nunca usei capa e batina, porque isso eram coisas de Coimbra. Em Lisboa, na Universidade de Lisboa, nada disso existia no meu tempo. Porém, a praxe e a capa e batina em Coimbra têm uma história que quem lá andou conhece melhor do que eu. A capa destinava-se a ocultar a proveniência regional e diferenças classistas entre os estudantes. A praxe era uma espécie de iniciação integradora dos mais novos (recém-chegados) pelos mais velhos.
Nada disto tem alguma coisa de mal. Há praxes militares; há praxes em clubes e associações e nas mais diversas profissões. Havia praxes nas redações de jornais. O mal foi a boçalidade que certas faculdades e Universidades permitiram. Ontem, o ex-diretor da Faculdade de Direito da Universidade Católica do Porto e ex-presidente da ERC, Azeredo Lopes, escreveu no Facebook que aplicara restrições às praxes de tal forma que qualquer abuso das regras resultava em expulsão. Fez bem. É exatamente isto, e não as praxes em si, que se deve combater.
Mas nesta sociedade de manada e histeria (em certo sentido todas as manadas são histéricas e todas as histerias funcionam em manada) confunde-se tudo. Reparemos no tanto que já foi escrito e dito sobre o assunto; quase não há lugar para dúvidas. Desconfiava-se de um rapaz de quem se dizia que tinha amnésia e seria o Dux Veteranorum das praxes. Afinal, revela ontem a edição semanal do Expresso, esse mesmo rapaz foi salvo pela Polícia Marítima num estado de pré-afogamento. Afinal não tem amnésia nenhuma e fontes da PJ (o processo já está no célebre segredo de justiça de forma a se poderem dizer as maiores enormidades sem contraditório) dizem que será chamado em breve à investigação. A PGR diz que ainda nenhuma família se constitui assistente (ou parte acusatória) do processo
Mas as praxes, sejam elas quais forem, já são apelidadas de fascistas, de assassinas, de abjeções, de tudo! Isto é um país que há de ir do 8 ao 80, sem que quase ninguém reflita um milésimo de segundo sobre o significado das coisas. Há razões para haver praxes, ou pode haver (embora pessoalmente não simpatize com a coisa); há praxes que deviam ser proibidas pelas universidades e pela lei. Não por serem praxes, mas por serem atentados à dignidade ou à liberdade dos alunos. É apenas isto que está em causa, no caso das mortes do Meco terem alguma em concreto a ver com as praxes.
Porque é isso que não se sabe, embora seja isso que todos discutem.
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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Prevenir gripes e complicações (por vezes) fatais

Segundo os jornais, vamos ter um surto de gripe lá para meados de Fevereiro. Assim reenvio esta recomendação/aviso que recebi hoje e que vou seguir escrupulosamente.

Prevenção natural da gripe

O Dr. Vinay Goyal, urgentista reconhecido mundialmente, director de um
departamento de medicina nuclear, tiroídica e cardíaca pede para você
divulgar a mensagem abaixo para o maior número de pessoas possível, a
fim de contribuir para minimizar o número de casos da Gripe A, causada
pelo vírus H1N1.

"As únicas vias de acesso para o vírus da gripe são as narinas, a boca
e a garganta. Em relação a esta epidemia tão vastamente propagada,
apesar de todas as precauções, é praticamente impossível não estar em
contacto com portadores do vírus que a promove. Contudo, alerto para o
seguinte: o problema real não é tanto o contacto com o vírus, mas a sua
proliferação. Enquanto estamos em boa saúde e não apresentamos
sintomas de infecção da gripe A (H1N1), há precauções a serem tomadas
para evitar a proliferação do vírus, o agravamento dos sintomas e o
desenvolvimento das infeções secundárias. Infelizmente, estas
precauções, relativamente simples, não são divulgadas suficientemente
na maior parte das comunicações oficiais.

(porque será? Por ser barato demais e não haver lucros ?).


Eis algumas precauções:

1. Como mencionado na maior parte das publicidades, lave as mãos
frequentemente.

2. Evite, na medida do possível, tocar no rosto com as mãos.

3. Duas vezes por dia, sobretudo quando esteve em contato com outras
pessoas, ou quando chegar em casa, faça gargarejos com água morna
contendo sal de cozinha.
Decorrem normalmente 2 a 3 dias entre o momento em que a garganta e as
narinas são infectadas e o aparecimento dos sintomas. Os gargarejos
feitos regularmente podem prevenir a proliferação do vírus. De certa
maneira, os gargarejos com água salgada têm o mesmo efeito, numa
pessoa em estado saudável, que a vacina sobre uma pessoa infetada.
Não devemos subestimar este método preventivo simples, barato e
eficaz. Os vírus não suportam a água morna contendo sais.

4. Ao menos uma vez por dia, à noite, por exemplo, limpe as narinas
com a água morna e sal. Assoe o nariz com vigor, e, em seguida, com um
cotonete para ouvidos (ou um pouco de algodão) mergulhado numa solução
de água morna com sal, passe nas duas narinas. Este é um outro método
eficaz para diminuir a propagação do vírus.
O uso de potes nasais para limpeza das narinas, contendo água morna e
sal de cozinha, é um excelente método para retirar as impurezas que
albergam os vírus e bactérias; trata-se de um costume milenar, da
Índia.

5. Reforce o seu sistema imune comendo alimentos ricos em vitamina C.
Se a vitamina C for tomada sob a forma de pastilhas ou comprimidos,
assegure-se de que contém Zinco, a fim de acelerar a absorção da vit.
C.

6. Beba tanto quanto possível bebidas quentes (chás, café, infusões etc.).
As bebidas quentes limpam os vírus que podem se encontrar depositados
na garganta e em seguida depositam-nos no estômago onde não podem
sobreviver, devido o pH local ser ácido, o que evita a sua proliferação."


Amigo (a): Será uma grande contribuição se você fizer chegar esta
mensagem ao maior número de pessoas possível. Você prestará um serviço de grande utilidade pública, ajudando no combate desta gripe que já dizimou tantas pessoas.

Ô Idoso!! (não deixe de ler)

Que delícia de texto. Pena não ter autor(somos todos nós, retocando aqui e ali). 

Por favor, envie de volta para mim. Não me exclua, vai rir quando vir a mensagem de retorno.

Eu nunca trocaria os meus amigos surpreendentes, a minha vida maravilhosa, a minha amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa.  Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim, e menos crítico de mim mesmo.  Tornei-me o meu próprio amigo...  Eu não me censuro por comer um cozido à portuguesa ou uns biscoitos extras, ou por não fazer a minha cama, ou para a compra de algo supérfluo que não precisava.  Eu tenho direito de ser desarrumado, de ser extravagante e ... livre!

Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar no computador até as quatro horas e dormir até meio-dia?  Eu dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60 &70, e se eu, ao mesmo tempo,  desejo  chorar por um amor perdido ...  Eu vou!
  

Vou andar na praia com um calção excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulhar nas ondas com abandono, se eu quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros no jet set.  

Eles, também, vão envelhecer. 
Eu sei que às vezes esqueço algumas coisas. Mas há mais algumas coisas na vida que devem ser esquecidas. Eu me recordo das coisas importantes. 

Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado.  Como não pode quebrar seu coração quando você perde um ente querido, ou quando uma criança sofre, ou mesmo quando algum amado animal de estimação é atropelado por um carro?  Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e compaixão.  Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito. 

Eu sou tão abençoado por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos grisalhos, e ter os risos da juventude  gravados para sempre em sulcos profundos em meu rosto. 

Muitos nunca riram, muitos morreram antes de seus cabelos virarem prata. 
Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo.  Você se preocupa menos com o que os outros pensam.  Eu não me questiono mais. 
Eu ganhei o direito de estar errado.
  

Assim, para responder sua pergunta, eu gosto de ser idoso. A idade me libertou.  Eu gosto da pessoa que me tornei.  Eu não vou viver para sempre, mas enquanto eu ainda estou aqui, eu não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será.  E eu vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer). 
Que nossa amizade nunca se separe porque é direto do coração!

Presidente da Ucrânia pede a manifestantes que não sigam "extremistas"

Jornal de Notícias - Mundo

 

O presidente da Ucrânia, Viktor Ianukovitch, apelou, esta quarta-feira, aos ucranianos para que não sigam "os extremistas" e afirmou que "ainda não é tarde" para resolver pacificamente a crise.


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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Os sobrinhos de Deus

 

 

Opinião

Os sobrinhos de Deus

Por Gonçalo Portocarrero de Almada

08/01/2014 - 01:21

 

Há católicos tão bem, tão bem, tão bem, que tratam Deus por tio. De facto, chamá-Lo pai seria ficar automaticamente irmã, ou irmão, dessa gentinha pé-descalça e malcheirosa que vai à Cova da Iria de xaile e garrafão. Tratá-Lo por Senhor seria reconhecer-se de uma condição servil, que está muito bem para as criadas e para os chauffeurs, mas que não é compatível com quem é, há várias gerações, gente de algo.

Os sobrinhos de Deus gostam muito de Jesus, porque Ele é superfantástico: andou sobre o mar e fez montes de coisas giríssimas. Gostam tanto d’Ele que até Lhe perdoam o ter sido carpinteiro, pormenor de gosto duvidoso que têm a caridade de omitir, sempre que, ao chá, falam d’Ele. Também têm muita devoção ao Espírito Santo: à família do banco, claro, pois conhecem-na toda da Quinta da Marinha e de um ror de sítios muito in, que tudo o que é gente frequenta.

Alguns foram a Fátima a pé e acharam o máximo. Levaram uns ténis de marca, roupa desportiva q. b. e um padre da moda. Rezaram imenso, tipo um terço, sei lá. O resto do tempo foi à conversa, sobretudo a cortar na casaca de uns quantos novos-ricos, um bocado beatos, que também se integraram na peregrinação (já agora, aqui para nós, mais por fervor aos sobrinhos de Deus do que a Nossa Senhora, mas note-se que isto não é ser má-língua, mas a pura verdade, à séria).

Têm imenso gosto e casas estupendas. Quando olham para um crucifixo em pau-santo, com imagem de marfim e incrustações de prata, são capazes de reconhecer o estilo, provavelmente indo-europeu, identificar a punção, pela certa de algum antigo joalheiro da Coroa, e a data, até porque, geralmente, é igualzinho a um lá de casa, ou muito parecido ao da capela da quinta. Só não vêem o Cristo, nem a coroa de espinhos, nem as chagas, que são coisas de menos importância.

Detestam essas modernices do abraço da paz ou da Igreja dos pobres, mas não é que tenham nada contra os pobres, apenas receio de doenças contagiosas.

Também não são muito fãs do senhor prior, nem do Papa Francisco, simplórios de mais para os seus gostos sofisticados. Mas derretem-se quando se cruzam, nalgum cocktail, exposição ou concerto na Gulbenkian, ou em São Carlos, com alguém que os fascine pelo seu glamour, pela sua cultura, pela sua inteligência ou poder porque, na realidade, o principal santo da sua devoção é o príncipe deste mundo.

Uma só coisa aflige os sobrinhos de Deus: que o céu, onde já têm lugar reservado, esteja mesmo, como se diz no sermão das bem-aventuranças, cheio de maltrapilhos.

1) Qualquer relação com a realidade não é coincidência, mas um azar dos diabos.

Licenciado em Direito e doutorado em Filosofia. Vice-Presidente da Confederação Nacional das Associações de Família (CNAF).

NSA monitora compra de empresas brasileiras por estrangeiros que são laranjas de políticos daqui


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Usar dinheiro obtido via corrupção, desviado para exterior, retornando os recursos para o Brasil sob o disfarce de “investimentos” pretensamente estrangeiros. Eis a forma criativa e dificilmente identificável de se apossar do patrimônio empresarial brasileiro empregada pelo esquema capimunista petralha. Além da corrupção, da incompetência gerencial e do aparelhamento da coisa pública, que outras heranças malditas os petralhas deixarão como legado ao Brasil?

Só uma operação de “draw-back” com dinheiro corrupto justifica que, de 2007 a 2013, pelo menos 350 empresas brasileiras tenham sido vendidas total ou parcialmente, em sua maioria para compradores latinoamericanos – que não têm tanto fôlego de compra como os norte-americanos, europeus ou asiáticos. Os negócios de compra de empresas brasileiras – usando anônimos investidores de fora como laranjas - movimentaram US$ 390 bilhões, só nos últimos seis anos.

A malandragem dos corruptos tupiniquins na aquisição de empresas é um dos alvos de investigação pela Agência Nacional de Segurança dos EUA. A NSA monitora negócios suspeitos de lavagem de dinheiro na América Latina. Isto é o que mais apavora a petralhada que corre sérios riscos de virarem alvos de denúncias – principalmente no ano reeleitoral.

O DNA petralha pode estar por trás de muitos fundos de Private Equity que atuam no Brasil. A tática usada para não identificar os compradores consiste em duas jogadas. Se a empresa tem capital aberto, negociada em bolsa de valores, os compradores adquirem menos de 4% do capital para se manterem ocultos. Se a companhia tem capital fechado, laranjas são usados nas aquisições. Suspeita-se que muitos “empresários de fora” sejam políticos brasileiros ou parentes deles com nomes falsos de estrangeiros.

Um insuspeito levantamento da consultoria transnacional Ernest & Young revela que 77% das operações de compra de 350 empresas brasileiras foram lideradas por compradores de países da América Latina. Investidores europeus foram apenas 11% dos compradores. Outros 7% são asiáticos, 3% da África ou Oriente Médio e apenas 2% da América do Norte. O altíssimo percentual de “investidores” latinos – continente no qual países enfrentam problemas econômicos – merece uma investigação mais apurada de organismos que acompanham a lavagem ou enxugamento de dinheiro obtido criminosamente.

Entre o ano 2000 e 2012, quadruplicou o número de fundos operando no Brasil. Subiu de 45 para 185. Em 12 anos, o volume de capital levantado pelos fundos saltou de US$ 1 bilhão para US$ 80 bilhões. Evidentemente, nem todos os fundos têm ligação com o governo do crime organizado que comanda o Brasil. Os mais sérios não investem mais por falta de empresas com modelos de negócio consistentes e pelas conhecidas dificuldades do Custo Brasil: alta carga tributária, insegurança jurídica, problemas logísticos, alto custo e despreparo da mão de obra, além das elevadas “taxas de corrupção” cobradas para viabilizar negócios na maioria esmagadora dos estados e municípios.

O estudo da Ernest & Young – que não entra nos meandros de negociatas nas operações de compra de empresas brasileiras – informa que, das 350 companhias adquiridas entre 2007 e 2013, 10% são do setor de energia, 9% do setor de alimentos e bebidas, 7% do setor de mineração, 7% do setor de transporte e infraestrutura, 6% de telecomunicações e 4% do setor químico.
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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Desfalque de 197.000 euros na Cooperativa de Felgueiras comunicado à PJ.

Em Felgueiras... recordo-me de notícias dessa terra, bastante interessantes. Este assunto deve ser tratado do mesmo modo...
"O relatório preliminar da auditoria às contas da Cooperativa Agrícola de Felgueiras, trabalho que detetou um desfalque de tesouraria de 197.000 euros, foi encaminhado para a Polícia Judiciária (PJ), disse hoje à Lusa o presidente da direção.
"Foi com surpresa que descobrimos o desfalque nas contas bancárias e de caixa. De imediato entregámos o processo à PJ, para investigação", avançou Casimiro Alves.
A auditoria foi ordenada pela direção da cooperativa e abrange oito anos de gestão."


Desfalque de 197.000 euros na Cooperativa de Felgueiras comunicado à PJ - Visao.pt

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

TAP não autorizou embarque de 11 sírios do Brasil para Lisboa.

A TAP impediu, no final da semana passada, o embarque de 11 sírios do Brasil para Lisboa.
A notícia foi avançada pelo Jornal de Negócios e confirmada pelo porta-voz da companhia aérea, António Monteiro, que explica que o grupo tinha passaportes romenos, de cuja validade o pessoal ao serviço no aeroporto desconfiou. Foi então contactado o consulado da Roménia em Fortaleza, cidade onde estes passageiros tentavam embarcar, tendo-se percebido então que os 11 sírios não sabiam falar romeno. Antes disso, o mesmo grupo já teria tentado chegar à Europa numa companhia aérea italiana, mas não conseguiu lugar nestes voos.
"Na fila de inspecção pelos agentes federais, acabaram chamando a atenção pelos diálogos em árabe e por portarem apenas bagagem de mão", relata o jornal brasileiro O Povo, segundo o qual, entre os 11 sírios, há um casal de adultos, três crianças e um casal de idosos com mais de 60 anos, além de vários adolescentes. Foram todos levados para a sede da Polícia Federal no Ceará, mas não chegaram a receber ordem de prisão.
"Diante da questão humanitária do país em guerra, houve dúvidas [das autoridades] sobre como registrar a ocorrência — se seriam autuados pela documentação falsa e presos na carceragem ou apenas recolhidos nas instalações da polícia por não terem onde se abrigar em Fortaleza", refere a mesma publicação. A sua rota terá passado pela Turquia, país donde terão voado para o Rio de Janeiro no início do ano. A capital portuguesa seria apenas uma escala para a cidade francesa de Toulouse.
No mês passado, o embarque, forçado pelas autoridades guineenses, de 74 sírios com passaportes falsos de Bissau para Lisboa criou um conflito diplomático entre os dois países que ainda se mantém, tendo a TAP suspendido os voos para aquele destino.
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, afirmou esta semana que o Governo português fará "alguns esforços" para que sejam retomadas as ligações aéreas, "em prol" dos guineenses e dos portugueses.
"Não esqueço que os recentes incidentes que aconteceram em Bissau têm também de ser superados e faremos alguns esforços […] para encontrar as vias para que se restabeleça também aí a normalidade, que é muito desejada", disse o governante, durante uma visita à sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Lisboa.
No entanto, acrescentou Rui Machete, é necessário ultrapassar "algumas situações jurídicas derivadas da situação de o Governo [da Guiné-Bissau] ser um governo de facto".
Em Abril de 2012, um golpe militar colocou no poder um governo de transição que não é reconhecido por grande parte da comunidade internacional. O ministro português defende ser "muito importante" a realização de eleições na data prevista, a 16 de Março, para que seja formado "um Governo legitimado democraticamente num Estado de Direito para realizar a plenitude das suas funções".
"A Guiné ocupa um lugar cimeiro nas nossas preocupações", sustentou Rui Machete. com Lusa
TAP não autorizou embarque de 11 sírios do Brasil para Lisboa - PÚBLICO

A reforma de Ferro e os empregos de Álvaro, Gaspar e Arnaut

O "Correio da Manhã" noticia com destaque, na primeira e na última página, que Ferro Rodrigues, ex-líder do PS, se vai reformar com 3399 euros. De passagem, no mesmo artigo diz-se que o chefe da Casa Militar do Presidente da República se aposenta com 4550 euros e que há mais 10 reformas acima de 4000 euros.
Nada de mais objetivo. Certamente retirado dessa fonte credível que é o "Diário da República". Só é pena o critério de puxar pela reforma de um político, que foi duas vezes ministro, representante de Portugal na OCDE, professor de economia e, além disso, talvez um das mais insuspeitas figuras da nossa desgraçada elite partidária.
Digo isto porque a reforma de Ferro Rodrigues, tendo em conta o seu currículo (e tendo em conta que são valores antes de impostos e contribuições) é banal. 3400 euros, para alguém da sua qualidade, é uma verba que até pode ser considerada modesta. Mas digo isto, sobretudo, porque a insistência neste tipo de informação conduz aquela perigosa ideia de que são todos iguais. Ferro, Álvaro, Gaspar, Arnaut - vejam como os ex-ministros se safam, diz a vox populi.
Mas Ferro está a receber em função do que descontou ao longo de mais de 30 anos de trabalho, sendo que é hoje um dos vice-presidentes do Parlamento. Álvaro Santos Pereira ganhou um concurso internacional, aberto em vários países, para técnico da OCDE (só se lhe pode dar os parabéns). Gaspar candidatou-se a uma entidade internacional, tendo recebido o apoio de diversos governos (entre os quais o de Portugal e da Alemanha de Merkel). Arnaut, por sua vez, depois de, direta ou indiretamente, estar presente em todos os negócios de privatização que existiram no país (fosse do lado do Governo, fosse do lado do comprador) foi convidado para uma empresa que faz todos os negócios do mundo (incluindo ensinar a Grécia a aldrabar as contas). Empresa que, sob muitos aspetos, é responsabilizada (até com certo exagero) por estar também na origem da crise financeira. 
A nenhum destes nomes falta mérito. Mas o mérito que é reconhecido a cada um tem diferentes origens e matizes. Da seriedade de Ferro e de Álvaro, à esperteza de quem aproveita uma oportunidade política para se juntar à Goldman Sachs vai uma diferença abissal.
É um facto. Não se pode misturar tudo. Eles não são todos iguais, e como dizia Orwell no "Triunfo dos Porcos", há uns muito mais iguais do que outros.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/a-reforma-de-ferro-e-os-empregos-de-alvaro-gaspar-e-arnaut=f850679#ixzz2qZIOfBBo

A reforma de Ferro e os empregos de Álvaro, Gaspar e Arnaut - Expresso.pt

Soldados americanos fotografados a queimar iraquianos regados com gasolina

Exército norte-americano está em choque e o Pentágono investiga fotografias de soldados a queimar iraquianos, na cidade de Fallujah, no Iraque. As imagens publicadas pelo TMZ, provocaram uma onda de revolta nos EUA, sendo que o exército começou por analisar a veracidade das fotos, para posteriormente determinar quem foram os soldados norte-americanos envolvidos nestes crimes, durante a guerra do Iraque. Também as tropas britânicas terão participado na barbárie.
O site TMZ publicou as fotografias, com data de 2004, que mostram soldados norte-americanos a queimar corpos de iraquianos. Numa primeira imagem, exibe-se um soldado a regar um corpo com gasolina, no Iraque.
Depois, exibe-se o mesmo corpo em chamas. E numa terceira fotografia aparece um marine norte-americano ao lado de um esqueleto: o que resta de um corpo queimado.
Está em curso uma investigação do Pentágono, que pretende apontar a identidade dos soldados norte-americanos envolvidos neste ato que atropela os direitos humanos.
Também tropas britânicas terão participado nestes crimes, durante a invasão.
Segundo o site TMZ, as fotografias foram entregues ao Departamento de Defesa dos EUA na semana passada. O Pentágono está a analisar a autenticidade das fotos e as identidades dos militares envolvidos.
Os atos, a confirmarem-se, são também considerados crimes de guerra, a envolver os EUA.
Recorde-se que a intervenção norte-americana no Iraque teve como motivo a existência de armas de destruição maciça, o que não se confirmou. A queda do regime de Saddam Hussein teve um preço elevado: centenas de milhar de mortos em terreno iraquiano.
As imagens que se seguem não são aconselhadas a pessoas mais suscetíveis:
Vídeo: Soldados americanos fotografados a queimar iraquianos regados com gasolina