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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Reino Unido: “Grã-Bretanha, Pequena Inglaterra”

O Reino Unido está numa encruzilhada, avisa The Economist. O semanário identifica os três maiores riscos políticos no horizonte: a probabilidade dos eleitores enviarem "um pelotão" do Partido populista da Independência do Reino Unido populista (UKIP) para Bruxelas nas eleições europeias de 2014, os escoceses votarem sim à sua independência no referendo de setembro desse mesmo ano, e um referendo sobre a permanência do Reino Unido na UE, em princípio marcado para o final de 2017, e que poderá dividir o Partido Conservador.

Expressando o seu apoio a uma "Grã-Bretanha" que inclui a Escócia e se mantém na Europa, o semanário escreve que o reino

pode sair de tudo isto mais pequeno, mais virado para dentro e com menos influência no mundo (e, provavelmente, politicamente fraturado). Ou pode tornar-se mais eficiente, mais seguro da sua identidade e do seu lugar na Europa e mais voltado para fora. Cameron tem guinado de forma alarmante, às vezes diz que a Grã-Bretanha está empenhada em reformar a UE para o bem de todos, outras ameaça deixar a União se as suas exigências não especificadas não forem satisfeitas. O primeiro caminho é o inteligente – porque, ao mesmo tempo que é menos suscetível de levar a uma saída calamitosa da Grã-Bretanha, também pode contribuir para tornar a UE mais liberal.


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