A Alemanha pode, em breve, ser alvo de um inquérito especial da Comissão Europeia, devido ao excedente da sua balança das transações correntes. Este indicador, que reflete a balança comercial de um país, não deve ir além dos 6% do PIB. Mas, desde 2007, a balança das transações correntes da Alemanha tem vindo a ultrapassar constantemente essa percentagem e o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn, considera que poderá chegar aos 7% do PIB, em 2014, refere Die Welt. Vivamente criticada pelo Departamento do Tesouro norte-americano, que recentemente acusou a Alemanha de, com a sua balança comercial demasiado desequilibrada, estar a provocar uma "distorção deflacionista" na zona euro, chegou a vez de a UE "protestar contra a força das exportações alemãs", refere este diário:
Por outras palavras, salienta o Welt, "os que criticam o excedente comercial alemão acusam a Alemanha de obter vantagens concorrenciais, mantendo os salários baixos, o que afasta dos mercados as empresas de outros países". |
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