Durante um comício eleitoral em Ahrensburg, no Norte da Alemanha, o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble declarou que "a Grécia vai precisar de mais um programa" de ajuda internacional — o terceiro desde 2010 — após 2014, noticia o jornal Ta Nea. O diário ateniense que titula "Grécia nas urnas (mas alemãs)", escreve que, a um mês das eleições legislativas alemãs de 22 de setembro, a questão da dívida grega está no centro da campanha eleitoral. O jornal acrescenta ainda que Schäuble, "fiel" à linha austera da chanceler Angela Merkel, rejeitou sempre a hipótese de uma nova restruturação da dívida grega. O diário Ta Nea escreve ainda que o seu "mensageiro" Jörg Asmussen, membro do conselho de administração do Banco Central Europeu (BCE), estará em Atenas a 21 de agosto para discutir com as autoridades gregas os cenários de alívio da dívida. Um cenário que também não exclui Olli Rehn: o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Monetários, disse ao diário finlandês Helsingin Sanomat que encara uma nova ajuda à Grécia sob a forma de prolongamento do prazo de reembolso dos empréstimos. A Comissão, o BCE e o Fundo Monetário Internacional vão reavaliar em conjunto, durante o outono, o programa de reformas da Grécia e a viabilidade da sua dívida, anunciou Rehn, invocando "a possível continuação do programa e do seu financiamento", sem fornecer mais pormenores. Na Alemanha, o jornal Süddeutsche Zeitung reconhece a Schäuble o mérito de ter dito a verdade aos eleitores "quatro semanas e meia antes das eleições" e "não quatro semanas e meia depois", e acrescenta que
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