111 anos de prisão no total, para seis antigos responsáveis políticos e militares dos croatas da Bósnia. No dia 29 de maio, foram considerados culpados de terem elaborado, entre 1992 e 1994, um plano para expulsar os muçulmanos e criado Herzég Bosna, uma entidade croata na Bósnia-Herzegovina desenhada segundo as fronteiras de 1939 e que deveria ter sido anexada à Croácia. O Tribunal Penal para a ex-Jugoslávia condenou uma "empresa criminal", anuncia o Novi list em primeira página. O diário de Rijeka realça que "a Croácia foi considerada culpada de agressão na Bósnia-Herzegovina", pelo facto de o veredicto também envolver o antigo Presidente Franjo Tudjman, o seu antigo ministro da Defesa Gojko Šušak, e o general Janko Bobetko. Após este veredicto, estima o Novi list,
O Jutarnji list, por sua vez, salienta a "preocupação em Zagreb" e a "ira em Mostar", a "capital" dos croatas da Bósnia. Mas o diário de Zagreb relembra que "os crimes cometidos pelo HVO (exército dos croatas da Bósnia-Herzegovina) eram do conhecimento público", e que a "guerra entre os croatas e os bósnios foi travada militarmente, logisticamente e sobretudo politicamente, a partir de Zagreb". Mas acrescenta que "o veredicto do tribunal de Haia levanta duas questões importantes":
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