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terça-feira, 14 de maio de 2013

Economia paralela: Encolhendo mas sobrevivendo

Este ano, na Bélgica, "€63,17 mil milhões mudarão de mãos na economia paralela", notícia o jornal De Morgen. O diário de Bruxelas escreve que segundo um estudo realizado em 31 países europeus pela Universidade Johannes Kepler de Linz, na Áustria, a economia paralela belga representa 16,4% do total da economia do país. É o nível mais baixo dos últimos dez anos mas, ainda assim, continua a ser o mais alto dos países da Europa Ocidental: na Alemanha, a média é de 13%, enquanto em França é de 9,9% e na Holanda de 9,1%.

Em média, a economia paralela da Europa representa 18,5% do PIB, um decréscimo em relação aos 22,3% registados em 2003, escreve De Morgen, acrescentando que a situação é mais grave na Europa de Leste:

Apesar do enorme crescimento da economia, o mercado negro continua a ser grande, com números que se situam acima dos 30% na Bulgária. No entanto, tem havido melhorias. Não acontece o mesmo no Sul da Europa. O recuo do mercado informal estagnou. Países como Portugal, Espanha e Itália têm uma economia paralela que ronda os 20% da economia oficial. Na Grécia, o número sobe para 25,4%. Estima-se que no conjunto da União Europeia a economia paralela representa €2,1 biliões.

Uma das soluções seria "desencorajar o uso de dinheiro", escreve o jornal:

Nas transações imobiliárias – mesmo no que diz respeito aos sinais – em breve será proibido o pagamento em dinheiro. Seria lógico estender esta medida a setores como o mercado da arte e as compras e vendas de carros e joias em segunda mão.


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