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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

52 FALÊNCIAS POR DIA EM 2012

Em Portugal verificaram-se 52 falências por dia ao longo de 2012, um aumento de 62% em relação a 2012. Ao mesmo tempo, denuncia a CGTP, "A dívida aos trabalhadores que perderam os postos de trabalho em resultado do encerramento ou falência das empresas ultrapassa os 316 milhões de euros, afectando mais de 43 mil trabalhadores do sector público e privado, segundo dados apurados pela CGTP-IN. Na realidade o valor é muito superior, uma vez que este levantamento não abrange todos os distritos nem todos os sectores de actividade" . E com o Orçamento de Estado (inconstitucional) de 2013 é mais que certo que não haverá qualquer recuperação económica no próximo ano. A economia real portuguesa continuará nesse caminho para o abismo. Os aumentos na electricidade, gás, combustíveis, transportes, já anunciados para Janeiro, destinam-se a retirar ainda mais rendimento disponível dos trabalhadores e das PMEs (reduzindo-lhes a competitividade) e engordar o capital oligopolista.
É preciso entender o que está realmente a acontecer: 1) A prioridade deste governo não é recuperar a economia real e sim satisfazer os credores externos de Portugal;   2) Com esse objectivo procura extorquir o máximo que pode do povo português, a qualquer custo e utilizando todas as manigâncias possíveis;   3) A lealdade do ministro das Finanças, Vitor Gaspar, é para com o capital financeiro e não para com o país que o viu nascer;   4) Ao "diluir" ao longo do ano os subsídios de férias e de Natal dos trabalhadores o plano não confessado do governo é vir a extingui-los.
Correr com esta gente, recuperar a soberania monetária e romper as amarras com a UE é um imperativo de sobrevivência nacional.

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