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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O General Loureiro dos Santos afirma que 96,1% dos portugueses apoiam as FA.

Desconheço como o General Loureiro dos Santos, explica que as Forças Armadas, são apoiadas pelos 96,1% dos portugueses! Deve ter estudos nesse sentido. Não é essa a percepção que tenho, sobre o apoio dos portugueses às "suas" F.A. Não saberemos muito sobre elas (eu fiz o serviço militar obrigatório, não integralmente, mas estive lá...), mas sabemos  outras situações algumas dignas outras nem tanto. Lamentavelmente somos mais sensiveis aos aspectos negativos, que aos positivos. Mas para chamar a atenção sobre os positivos, tais como as missões que neste momento estão em "apoio de engenharia às autarquias" nos designados "Plano de Operações Lira", embora não me recorde de nenhum responsável autarquico falar disso, mas posso admitir esse lapso, a "prevenção e rescaldo contra incêndios", no "Plano Vulcano", que este ano ouvi falar uma vez e apenas sucintamente num telejornal, desse apoio; pois em anos anteriores foram casos pontuais, ou os media tão zelosos esqueceram-se de nos elucidar sobre esses apoios das F.A.
Mas, sabemos e ouvimos isto: dos privilégios que os sucessivos governos lhes vão concedendo não sei a que titulo. Dos negócios que não tem corrido bem, com a clareza devida. Dos "sacos azuis" vá-se lá saber para que efeito. Das histórias do militar das "batatas" no "ultramar", que foi promovido num dia e passou a disponibilidade de seguida, mas usa ainda esse titulo militar. Dos hospitais só para militares e familiares  quase, ou mesmo, ás moscas, mas dos quais não abdicam, existentes em varias cidades de Portugal. Messes com produtos de supermercado mais baratos. Refeitórios onde vão mesmo quando não estão de serviço e comem a preços tipo Assembleia da Republica. Podem inclusivamente lá dormir e comer as refeições mesmo que não estejam de serviço. Dos milhares de civis a trabalharem para as F.A. Das fraudes nas consultas medicas dos militares e familiares. Submarinos que não andam. etc.
A estrutura militar é também ela interessante pois, no exercito, desde 2001 até 2011 o numero de oficiais aumentou, quase 7,5%, em vez de baixar, visto que os efectivos totais baixaram cerca de 2000!? Na força aérea idem,, mas no total aumentou os efectivos em em cerca de 100 pessoas, mas de forma interessante, pois os oficiais aumentaram 72, os sargentos 237 e os praças diminuiram 134!? A marinha esconde mais os seus dados, mas ainda assim diminuiu 3.222 efectivos, à custa de 1.170 militares, 2024 civis, alguns poucos da policia maritima, etc. No orçamento de Estado está claro o "quantitativo máximo de militares em regime de contrato (RC) e de voluntariado (RV) nas Forças Armadas, para o ano de 2012, é de 17 710 militares, sendo a sua distribuição pelos diferentes ramos a seguinte: a) Marinha: 2098; b) Exército: 12 939; c) Força Aérea: 2673."
Os cerca de 80 generais, que provavelmente até se atrapalham uns aos outros , oficiais superiores e subalternos, são cerca de 5150, sargentos quase 10.000, (num país da CE?! deve ser para ficarmos iguais aos gregos), e a cereja no topo do bolo, as FA querem mais equipamento que já foi pedido a este governo. Os custos das FA no Ministério da Defesa nacional 2 052 701 846 de euros, mas existem outros encargos aqui não mencionados. O PIB em Portugal são cerca de 180 mil milhões o que significa que as F.A. levam cerca de 1,2% do PIB e há estudos com valores para cerca de 2,3% ou seja os custos passam para o dobro.
Macário Correia, que durante uma entrevista à Rádio Renascença classificou a estrutura militar como "altamente cara e despesista"... O ministro Aguiar Branco, quando confrontado, respondeu que

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