Depois de tudo o que já foi dito, a minha teoria é a seguinte:
Este governo nunca quis aplicar esta taxa, nem quer! Sabe muito bem que não
serve para nada. Não vou tecer comentários aos oportunismos dos empresários,
PS e outros. Se nunca quis, então como justificar que quer ir "sacar"
verbas, para colmatar os diferenciais de défice, aos portugueses? O governo
sabia que esta medida era demasiado impopular. As contas do défice são como
os negócios das PPP, das vendas aos chineses da EDP, etc. Ninguém sabe
exatamente como são! Nesta circunstancia pode o governo dizer tudo o que lhe
aprouver sobre isso que não há meio de o confrontar.
O governo embrulhou isto muito bem embrulhado e agora "vai ter" de encontrar
uma saída, pois como já estamos todos contra a medida, e o défice é preciso
baixar, teremos que ir buscar o dinheiro aonde? Só que não vai ter de ir a
lado algum, mas sim da forma como adiante explicarei, pois ela já está mais
que prevista, nas suas cabeças.
Tomem nota da solução:
Vai ser vendida uma empresa publica ao desbarato, cuja venda, provavelmente,
nem tem o encaixe total, mas quase, do necessário! Os compradores já estão a
tratar do dinheiro, e sabe-se que vem deste eixo: Luanda, Brasília e Pequim!
A delapidação do Estado pura e simples, pois não é por acaso que para lá
mandam gestores com o espírito de colocar em perigo a viabilidade das
empresas. Quanto melhor esses gestores o fizerem mais serão premiados, sobre
todos os aspetos.
Resumindo: Os portugueses ficam aliviados, por não terem o corte nos
salários, mas mais uma empresa desaparece, para nunca mais e para termos o
produto que ela comercializa mais caro, com menor qualidade e com a futura
sede no estrangeiro, para não pagar cá impostos nenhuns. Uma serie de gente
vai encher os bolsos, emprega mais uns familiares e ficamos todos felizes.
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