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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Jardim Gonçalves: acionistas «esmagaram» BCP.

… O ex-presidente do BCP prestou breves declarações à comunicação social no final da assembleia-geral do banco que aprovou por esmagadora maioria um plano de recapitalização que contempla o recurso a apoio estatal, mostrando-se incrédulo com o preço a que são negociadas as ações do BCP em bolsa (0,10 € foi o valor do fecho da sessão de hoje). Recorde-se que, em 2007, no auge da guerra do poder no banco, um grupo de sete acionistas do BCP pediu a marcação de uma assembleia-geral do banco, propondo o fim do conselho geral e de supervisão [à data presidido por Jardim Gonçalves], com o regresso ao modelo societário que vigorou na instituição financeira até 2006. A proposta, que viria a ser aprovada, foi subscrita por Manuel Fino, Bernardo Moniz da Maia, Vasco Pessanha, Joe Berardo, João Pereira Coutinho, Filipe de Botton e Diogo Vaz Guedes. A assembleia-geral extraordinária do BCP, realizada hoje em Oeiras, na zona da Grande Lisboa, aprovou o plano de recapitalização do banco que prevê o recurso a um empréstimo de três mil milhões de euros do Estado (através da subscrição de obrigações de capital contingente) e um aumento de capital destinado a investidores privados de 500 milhões de euros. Os três pontos da ordem de trabalhos foram aprovados por mais de 99% do capital representado no encontro. As operações de recapitalização são necessárias para o BCP cumprir as metas de capital core tier 1 (a medida mais eficaz de avaliar a solvabilidade de um banco) de 9 por cento em junho, de acordo com os critérios da Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês), e de 10% até ao final do ano, segundo as regras do Banco de Portugal… TVI24

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