Acho que a escolha de um primeiro-ministro devia ter um período experimental, como a roupa, os cd's ou o último livro da Margarida Rebelo Pinto que tiveram a infeliz ideia de me oferecer e que devolvi 2 horas depois (alguém sabe explicar porque é que os livros desta senhora trazem sempre um brinde? O livro não chega? Só falta fazerem uma edição com um penso higiénico agarrado).
Digo isto porque esta coisa de eleger um primeiro-ministro ou outro político qualquer tem o lado perverso de ficarmos agarrados ao "bicho" durante uns anos, sem possibilidade de o despacharmos só porque nos apetece "comprar" antes umas havaianas das que brilham no escuro ou uma bicicleta de montanha.
"Não gosta? Tem quinze dias para trocar. Traga é o boletim de voto. Devolvemos-lhe o dinheiro ou troca por outro artigo do seu agrado. Temos economistas, engenheiros, engenhocas, historiadores, contadores de histórias, filósofos e até artigos sem título e outros com título inventado num domingo qualquer. É à escolha meu amigo, aqui ninguém fica mal servido". Isto sim seria o ideal social. Apesar de irreal e utópico porque neste país para se chegar a um acordo é preciso morrer uma das partes.
Se não gostar do que "levou para casa" ou não lhe servir e optar pela restituição do dinheiro devolvemos igualmente tudo o que o artigo lhe retirou entretanto. Seja o dinheiro extra das portagens, dos impostos, subsídios e até aquilo que ainda não lhe foi sonegado mas que será nos próximos quatro anos, acredite. Quando voltarem a pôr a esquerda no poder vão estar os gregos a usar a expressão "estes viram-se portugueses para cá chegar".
Este artigo PSD-CDS que ganhou as eleições e que achava em tempos um ultraje o aumento de impostos a primeira coisinha que fez foi roubar, repito: ROUBAR, e digo isto para que não façam confusão com a palavra "pedir" ou "encontrar" por aí no chão ou assim, metade do subsídio de Natal aos portugueses. Até quem se sustenta a recibos verdes (meio mundo, o outro e alguns portugueses) terá de inventar um mês extra e fictício para entregar metade do que não ganhou (só na cabeça de alguns génios...) ao Estado. Haverá coisinha mais ridícula? Não. Não há. Talvez apenas aquele programa das tribos da TVI com aquele individuo híbrido.
Não contentes vamos lá aumentar o preço dos transportes públicos (belo incentivo ao uso dos mesmos sim senhor, que mentes brilhantes - como as havaianas mas com menos visão) e cobrar portagens em tudo o que tenha duas faixas de rodagem e onde caibam dois carros colados um ao outro. Mesmo que sejam dois papa-reformas. "Reformas"? Esqueçam! Papar é o que estes senhores nos fazem todo o santo dia.
E vergonha? Nenhuma. São todos iguais. Nem o cheiro muda. Os governantes em Portugal deviam ser obrigados a andar com saquinhos de alfazema nos bolsos. A única diferença entre o PS e o PSD é mesmo o "D". Expresso.
Outras páginas.
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