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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A VERTIGINOSO E ALUCINANTE

Nos primeiros sete meses de 2010 a Dívida Directa do Estado português sofreu um acréscimo de 2,65 milhões de euros por hora (ver tabela).
Stock de Dívida Directa do Estado.
O jornal Público informa agora (3/Setembro) que em Agosto o governo Sócrates efectuou mais seis emissões de títulos da dívida pública, que perfazem um montante total de 5.272 milhões de euros . O ritmo do endividamento continua, portanto, em ritmo alucinante e vertiginoso — enquanto a economia portuguesa passa da estagnação ao declínio.
Para onde vamos? Até quando pode durar esta orgia de endividamento? Quais as suas consequências para a geração presente e as futuras? Quando é que se põe cobro a esta selvageria económica? Por que é que o economista que preside a República não se manifesta? Por que é que quase ninguém fala no assunto? A austeridade do PEC é só para os assalariados? As despesas desbragadas do governo Sócrates podem continuar até arrebentar o país? Por que é que ninguém ousa defender o cancelamento de projectos ruinosos como o novo aeroporto, o TGV, a terceira ponte sobre o Tejo, o novo Hospital de Todos os Santos, obras rodoviárias inúteis e tantos outros? Por que é que os media corporativos, que se comprazem em fait divers abjectos, não falam das coisas sérias? Por que não há uma reacção nacional para por cobro a esta destruição da economia portuguesa?
Perguntas angustiantes que continuam sem resposta. resistir.

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