“O que é importante aqui perceber é que a Galp é uma empresa simpática no aspecto financeiro para o Governo que estiver no poder. É-me indiferente que seja PS, PSD, CDS, BE ou PCP. É-me indiferente”, disse Carlos Barbosa durante a sua audição na Comissão de Assuntos Económicos, Inovação e Energia.
A audição do presidente do ACP foi pedida pelo CDS-PP que justificou o mesmo com o facto de a Galp ter anunciado recentemente a abertura de uma rede de postos de baixo custo (‘low cost’), demonstrando assim ser possível a prática de preços mais baixos no mercado nacional.
Numa alusão aos investimentos que a Galp planeia fazer no âmbito dos biocombustíveis no Brasil e em termos de hydrocracker, que permite a produção de gasóleo e ‘jet fuel', Carlos Barbosa ironizou dizendo que “se não há dinheiro dos accionistas a entrar, a Galp tem de ir buscar o dinheiro a algum lado e não vai perder dinheiro em ‘low-cost’”.
O presidente da ACP acusou ainda a Autoridade da Concorrência (AdC) de ter feito um estudo de 1000 páginas “que não interessa nada”, descurando o essencial. “O que é preciso é saber o que é que eles estão a vender, por quanto é que estão a vender, por quanto é que estão a vender os combustíveis aos supermercados, quanto é que custa à Galp a gasolina que põe na bomba ‘low cost’ e porque é que na bomba têm o descaramento de dizer que não tem aditivios e, ao lado, tem uma bomba de 98 com uma diferença de preço brutal em relação ao normal. Então, afinal tem margem!”, comentou.” PUBLICO.PT
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