Na passada semana, o ACP queixou-se dos preços excessivos dos combustíveis, após alertas para indícios de concertação de preços no mercado português, em carta enviada ao Presidente da República, ao primeiro-ministro, à Comissão Europeia e aos grupos parlamentares portugueses.
“O ACP sempre teve razão ao denunciar a inoperância da Autoridade da Concorrência (AdC) face aos preços excessivos dos combustíveis que lesam gravemente os consumidores”, refere a carta.
O ACP questiona o anúncio, feito pela Galp, da abertura de um posto de gasolina de baixo custo, e diz que a petrolífera portuguesa lhe deu razão na possibilidade de vender o combustível mais barato.
Segundo Almeida Henriques, na reunião de hoje da Comissão de Assuntos Económicos foi ainda aprovado “por unanimidade” um requerimento para ouvir também o presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), na sequência da actualização dos preços do gás natural.
“O aumento dos preços do gás natural teve incrementos muito elevados, em algumas circunstâncias na casa dos 20,25 por cento, com efeitos negativos sobretudo no domínio das empresas mais pequenas”, disse o vice-presidente do grupo parlamentar do PSD.
Desta forma, o PSD quer que o responsável da ERSE “venha à comissão explicar como é que se chegou a estes novos preços tão elevados e tão penalizadores da própria indústria portuguesa”.
Embora não tenha ainda data marcada, a audição de Vítor Santos deverá acontecer “logo na primeira terça feira de Outubro”. Publico.
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