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terça-feira, 31 de agosto de 2010

A multi-monarquia, na função publica.

Monarquia é um tipo de regime político que reconhece um monarca (rei de forma hereditária ou abdicada) como chefe do Estado! . O rei/rainha não detém poderes ilimitados como muitas vezes é pensado. A maioria das monarquias existentes no mundo actual está muito afastada da imagem de absolutismo da idade média, mas em Portugal isso não acontece! Não porque tenhamos uma monarquia institucional, na chefia do estado, mas porque a temos nos principais responsáveis públicos, dos poderes institucionais.

Os seus filhos são superiores, por via sanguínea, dos restantes mortais! da plebe!

Os concursos públicos servem para isso mesmo. Para acolitar os seus filhos, quer sejam dos actuais governantes, quer dos restantes órgãos de soberania!  Vejam o caso dos “espiões” e dos últimos concursos.

A FPF e Carlos Queiroz

Acho que Carlos Queiroz deve sair! Deveria ter saído, mal chegou a Portugal, pois considero que o seu trabalho não nos prestigiou. Jogámos a medo.

Carlos Queiroz com o seu espírito missionário quis continuar, fez bem ou mal é com ele, mas eu penso que fez mal. agora sujeita-se à Inquisição dos tempos modernos!

Quando o secretário de estado Laurentino dias, se meteu no assunto da FPF, achei estranho, pois sabendo como a UEFA  e a FIFA são na rigidez, dos seus estatutos, o secretário estava a mostrar outra face. Mostrava-nos a tacanhez politica , da maioria dos políticos que nos governam. O que este senhor SE, nos mostrava era que queriam Carlos Queiroz fora por motivos políticos! Carlos Queiroz apoia Cavaco Silva!

Os órgãos da FPF são eleitos por ciclos do campeonato do mundo!

Como é possível, em democracia, que alguns destes Srs., lá estejam à mais de vinte anos???

Os órgãos:

Presidente
Gilberto Parca Madaíl

Direcção
Vice-Presidente/LIGA
- Fernando Gomes
Vice-Presidente Administrativo - Amândio Carvalho
Vice-Presidente Financeiro - Lamas Pacheco
Director - Cerqueira Alves
Director - Vítor Peralta
Director - José Cavaco
Director - Sérgio
Luz

Secretário-Geral - Ângelo Brou

Adjunto do Secretário-Geral
Álvaro Albino
Directores de Departamento

Futebol e Formação
Carlos Godinho

Comunicação
Onofre Costa

Informática
Paulo Torrão

Jurídicos
João Leal

Marketing e Imagem
Sebastião Lobo

Registos e Competições
Manuel Rolo

A Frase

“O PS descobriu que o PSD quer acabar com o Estado Social. O PSD não sabe o que dizer às críticas do PS. Por esta altura, em vez de andarem a pensar em resolver problemas concretos, caso do PS, ou como os resolverão quando forem Governo, caso do PSD, entretêm-se na guerrinha ideológica de conveniência táctica".

Eduardo Dâmaso, "Correio da Manhã", 31-08-2010

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A CHINA DO FUTURO.

Aqui coloco um artigo sobre o qual todos deveríamos pensar, quando compramos produtos “Made in China”. Quando sabemos das vantagens que lhes foram criadas pelo governo português…

*Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões.
*A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reacção é impressionante.
*Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas.
*Com preços que são uma fracção dos praticados aqui.
*Uma das fábricas ,está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares.
Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares.
Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios.... estamos perante uma escravatura amarela... alimentando-a.
Horas extraordinárias?!... Na China?!... Esqueça!!!
O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras, sabendo que nada vai receber por isso...
Essa é a grande armadilha chinesa.
Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia de poder.
Os chineses estão tirando proveito, da atitude dos PROMOTORES DE MARCAS ocidentais, que preferem terceirizar a produção e ficando apenas com o que
ela "agrega de valor": A marca.
Dificilmente você adquire nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in Estados Unidos".
É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.
As Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares...
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço.
Mesmo a custo do encerramento das suas fábricas. É o que se chama de "estratégia preçonhenta".
Enquanto os ocidentais terceirizam as tácticas e ganham a curto prazo, a China assimila essas tácticas para dominar no longo prazo.
Enquanto as grandes potências de mercado  ficam com as marcas, com o design... Os chineses estão ficando com a produção, assistindo e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais...
Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de ténis ou de calçado pelo mundo ocidental...
Só as haverá na China !!!!!
Num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, produzindo um "choque da manufactura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta.
Então já será tarde de mais...
E o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se.
Perceberá que alimentou um  enorme dragão  e que dele ficou refém...
Dragão que aumentará ainda mais os preços, já que será ele, quem ditará as "novas leis de mercado" pois quem manda é ele.
É ele e apenas ele, quem possui as fábricas, inventários e empregos. É ele quem vai regular os mercados e não os executivos (  da "mão- de- obra barata / lucro fácil " ) os "preçonhentos".
Iremos, nós e os nossos filhos, assistir a uma inversão das regras do jogo que terão impacto de uma bomba atómica... chinesa!!!
Nessa altura é que o mundo ocidental irá acordar... mas já será tarde!!!
Nesse dia, os executivos  os "preçonhentos"... olharão tristemente, para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando bocha na esquina, para as sucatas dos seus parques fabris desmontados,... etc.
E  lembrarão, com muitas saudades, o tempo em que ganharam dinheiro comprando baratinho dos "escravos" chineses, vendendo caro aos seus
conterrâneos.
E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, poderosas...
PEDE-SE A TODOS QUE REFLICTAM E COMEÇEM A COMPRAR - JÁ - PRODUTOS DE FABRICO
NACIONAL, FOMENTANDO O EMPREGO DO SEU SEMELHANTE, DO SEU AMIGO, DO SEU VIZINHO E ATÉ MESMO O SEU...”
António Rocha - Gestor / Consultor Financeiro

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Uma faceta portuguesa

mais do que anedota portuguesa.

Em Londres há um velho barbeiro...
Um dia, um florista vai lá cortar o cabelo. Depois do corte, quando vai pagar, o barbeiro diz:
- Lamento, mas não posso aceitar o seu dinheiro. O que fiz foi um serviço à comunidade.
O florista ficou satisfeito e foi-se embora. Na manhã seguinte, ao chegar à loja, o barbeiro encontrou uma dúzia de flores e um cartão que dizia 'obrigado'.
Um dia, um polícia vai lá cortar o cabelo. Depois do corte, quando vai pagar, o barbeiro diz:
- Lamento, mas não posso aceitar o seu dinheiro. O que fiz foi um serviço à comunidade.
O polícia ficou satisfeito e foi-se embora. Na manhã seguinte, ao chegar à loja, o barbeiro encontrou uma dúzia de doughnuts e um cartão que dizia 'obrigado'.
Um dia, um português vai lá cortar o cabelo. Depois do corte, quando vai pagar, o barbeiro diz:
- Lamento, mas não posso aceitar o seu dinheiro. O que fiz foi um serviço à comunidade.
O português ficou satisfeito e foi-se embora. Na manhã seguinte, ao chegar à loja, adivinha o que o barbeiro encontrou à porta...
Vá lá... adivinha!
Pensa como um português...!!!
?????????????????
O barbeiro encontrou...
Uma dúzia de portugueses à espera para cortar o cabelo!!!

Onde anda Dias Loureiro?

Segundo alguns a viver actualmente à grande e à fartazana em Cabo Verde. Dizem que é o dono do maior Resort Turístico da Ilha do Sal...(é aquela ilha, daquele país africano onde o BPN criou umas "sucursais" e um banco mais ou menos virtual, com que se faziam umas operações de lavagem e fugas ao fisco, etc. etc...) os outros não sabem. Todos estamos à espera do apuramento do caso BPN|

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Procuradores de saída do DCIAP

Felicidades, aos magistrados Vítor Magalhães e Paes Faria, no regresso à comarca de Sintra!

Herdeira descobre burla antes de ser assassinada - Exclusivo CM - Correio da Manhã

É uma estória, que deveria ser esclarecida, quer pelas autoridades brasileiras quer pelas portuguesas!

“Herdeira descobre burla antes de ser assassinada. Na noite em que foi morta a tiro, Rosalina Ribeiro carregava pasta com uma procuração falsa”.- Correio da Manhã

terça-feira, 10 de agosto de 2010

CDS questiona atraso no envio de relatório sobre remunerações ao Parlamento

O CDS-PP quer que o ministro das Finanças explique porque não foi ainda enviado ao Parlamento o relatório com as remunerações fixas e variáveis dos gestores públicos, prémios e regalias. O tradicional desrespeito que o partido do governo tem pelos órgãos tuteladores.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Fundações ainda estão por contar e por controlar

Em 2009, a Inspecção-Geral de Finanças identificou 306 fundações de utilidade pública que beneficiaram de 166,5 milhões de euros. Mas dados "pecam por defeito". UBLICO.PT

sábado, 7 de agosto de 2010

Frase

“Uma justiça renovada deveria ser uma das pedras angulares da nova sociedade saída da revolução de Abril. Narciso Machado, PÚBLICO, 07-08-10

Contribuintes Colectivos Devedores de mais de 5.000.000 €

A ver se entendo.

- nº de contribuinte  505111780 BOAVISTA FUTEBOL CLUBE FUTEBOL SAD ,está na lista dos devedores! Então como pode estar inscrito clube na Federação de futebol e jogar dos campeonatos nacionais?  

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Bloco leva reprivatização do BPN ao Parlamento.

Concordo com esta iniciativa do BE, pois é inadmissível,  que todos pagamos, para que alguém venha agora receber – se não forem os mesmos –o banco, devidamente limpo.

“O Bloco de Esquerda (BE) vai pedir a apreciação parlamentar do decreto do Governo sobre a reprivatização do Banco Português de Negócios (BPN), hoje anunciada pelo Governo, após a reabertura da Assembleia, em Setembro. Para o deputado bloquista João Semedo, “confirma-se o que o Bloco disse quando votou contra a nacionalização: o Governo estava a nacionalizar os prejuízos”.
E se a nacionalização do banco foi discutida na Assembleia da República, a sua reprivatização também deve ser. Para os bloquistas, a reprivatização do banco por 180 milhões de euros “significa que o Governo do PS decidiu que são os portugueses, com os seus impostos, a pagar as fraudes e burlas cometidas durante anos pela ganância de administradores e accionistas do BPN”. E que “já custaram ao Estado mais de 4 mil milhões de euros e que nunca irão ser recuperados”.

A Frase

“Toda a economia portuguesa fecha os olhos esperando que o dia de amanhã passe sem se sentir". Jorge Brito Pereira, "Diário Económico", 05-08-10

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Uma Cana de Pesca Para o Meu Avô

de:  Gao Xingjian


Este livro é um hino à simplicidade da vida e da escrita, que por vezes teimamos em complicar, talvez porque ainda não aprendemos com os orientais a beleza que há nas coisas simples.

Embora aparentem uma certa desconexão, estes contos complementam-se entre si: a paz e a felicidade de um quotidiano simples, cortado por um certo determinismo trágico; a beleza de um viver natural contrastando com a fatalidade do devir... tudo acontece porque tem de acontecer...
O primeiro destes contos do prémio Nobel chinês dá o tom para  toda a obra: a alegria simples de um casal modesto, na visita a um tempo abandonado. Tudo simples, singelo, ingénuo. Ausência de sonhos e ilusões mas também de tristeza e lamentos.
O segundo conto narra a estória de um acidente em que um homem de bicicleta, com uma criança, é atropelado por um autocarro. O ajuntamento caótico de pessoas junto do acidente faz lembrar um formigueiro em torno de um bocado de açúcar. A curiosidade mórbida vai dando lugar a conversas especulativas, a interpretações disparatadas. Toda a catástrofe se transforma numa mera trivialidade e numa ocasião de convívio entre os transeuntes. E persiste a vida monótona de sempre…
Neste conto evidencia-se um certo determinismo: tudo acontece porque tem de acontecer, tudo é banal e inelutável. Tudo poderia ter sido diferente mas a todas as horas há crianças que morrem. Tudo é banal.
A normalidade da morte é também abordada no terceiro conto: o nadador não morre por causa de uma cãibra e de mordeduras de medusa mas bem podia ter morrido. Seria normal… talvez por isso ninguém quis ouvir a sua história.
Nada muda, nada pode ser alterado no conto seguinte: num banco de um parque, ele e ela reencontram-se mas nunca se encontraram; a vida separou-os porque sim. Agora, nada pode mudar porque ninguém muda e ninguém muda ninguém. Observam uma rapariga que chora, noutro banco. Não vale a pena consolá-la. Ninguém consola ninguém: nem elas a ela nem eles a eles próprios. 
O quinto conto, que dá titulo ao livro, é uma obra de arte em termos de criação literária. A nostalgia das recordações de infância, num ambiente bucólico destruído pelo progresso.
A cana de pesca é o símbolo da tradição, do paraíso perdido; o lamento angustiado de um mundo moderno feito de horários e rotinas; recordações de infância destruídas pelo cimento, pela poluição, pelos homens…
A linguagem, belíssima, profundamente poética descreve uma infância triste, em torno de um avô que faz lembrar a pureza da água do rio e o encanto das tradições ancestrais. Este tom assume uma beleza extraordinária ao contrastar com a tristeza das palavras usadas para descrever, de forma pungente, o rio que secou, as árvores que mataram, a aldeia que o progresso destruiu.
O relato da destruição da aldeia é intercalado com um relato de futebol, simbolizando o contraste entre a memória milenar e o presente fugaz, superficial, banal.
O sexto e último conto assume uma forma peculiar. Não é propriamente um conto, uma vez que não há uma estrutura narrativa linear mas sim um conjunto de imagens descritas, de instantâneos. Perpassa neles a monotonia dos dias, na sua beleza calma mas também nas tristezas e amarguras. O mar está sempre presente, constante e calmo, testemunha fiel dos tempos. A poesia do quotidiano. A nudez de uma mulher paira sobre espíritos e corpos. A água é a vida que escorre sobre os corpos. 
O céu é a luz inextinguível.
*Imagem retirada daqui.  Publicada por 

A Frase

“"Ele [Pedro Passos Coelho] fala de mais e, com perdão da palavra, pensa d de menos. Nota-se-lhe a fragilidade do mimetismo doutrinário e, como síntese, a submissão às lógicas do momento, por absurdas que sejam. Assim não vai longe nem deixa rasto."

Baptista Bastos, "Diário de Notícias", 04-08-2010

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O regabofe das contas publicas!

O Parlamento vai continuar de férias. PS, PCP, Bloco e PEV querem ir de férias sem que o regabofe nas contas publicas os preocupe! Ficamos elucidados, que é mais importante para esses deputados as suas férias, que o interesse nacional, que éra suposto irem defender.

Prou!

Li este belo livro, e recomendo.

 
 

O jornalista Mário Bettencourt Resendes, antigo director do Diário de Notícias.

O jornalista Mário Bettencourt Resendes, antigo director do Diário de Notícias, morreu hoje, aos 58 anos, na sequência de cancro, disse à Lusa fonte próxima da família

Estou de férias.

Mas sempre que surja algo, que eu entenda apoiar ou criticar, aqui surgirá um postal, nesse sentido.

Recados para Blog

A Frase

“"A ornamentar esta política anti-social vem a girândola da falta de dinheiro e da ausência de alternativas. Como se os lucros da banca e da EDP e os 25 mais ricos de Portugal nada tivessem a ver com isto." Honório Novo, "Jornal de Notícias", 02-08-2010.

domingo, 1 de agosto de 2010

APOGEN reage ao Novo diploma do regime geral das comparticipações do Estado no preço dos medicamentos.

Não confio nestas afirmações, mas que diz o governo, que tem bases para uma análise aprofundada?

"A APOGEN considera que o Decreto-Lei publicado é demasiado penalizador para a indústria de medicamentos genéricos, porque não só reduz em quase 4% as margens de comercialização actuais, como induz ainda a uma política de preços demasiado agressiva, que terá profundas implicações no investimento e no emprego criados por esta indústria. É opinião da APOGEN que seria mais justo e benéfico para o Estado e Cidadãos que se tivesse realizado uma redução de 3% no preço de todos os medicamentos (não-genéricos e genéricos), o que garantiria uma poupança superior a 100 milhões de euros por ano e permitiria uma maior estabilidade para todo o sector."Publico.