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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Isabel Meirelles



Ontem, numa comunicação que me mandou, Cruzeiro Seixas referia-se a Isabel Meyrelles como uma "velha amiga desde os anos 40, em que a liberdade não nos era dada, mas conquistada minuto a minuto".
Há meses, já falámos aqui de Isabel Meyrelles, uma personalidade artística da escola surrealista portuguesa a quem hoje, em representação do Presidente da República, entreguei as insígnias da comenda da Ordem de Sant'Iago da Espada, numa cerimónia que organizei na Embaixada, a que estiveram presentes alguns dos seus amigos de Paris.

Na acto de entrega, sublinhei que a mesma se destinava a premiar o "mérito literário, científico e artístico" e, como curiosidade, referi que estávamos perante uma insígnia fundada em 1170. Na mensagem que enviou para a ocasião, o secretário de Estado das Comunidades Portugueses referiu-se a Isabel Meyrelles como "uma das mais significativas figuras da nossa diáspora".

Devo confessar que foi com particular gosto que fiz entrega desta condecoração. Isabel Meyrelles não faz parte do grupo de artistas incessantemente incensados pela crítica e pela comunicação social, mas o seu trabalho como escultora, tradutora e divulgadora das culturas que se expressam em português há muito que merecia este reconhecimento.

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