O ministério Publico acusou 16 arguidos no caso relacionado com actos de gestão do CTT entre os anos de 2002 e 2005, quando a administração da empresa era liderada por Carlos Horta e Costa, a quem são imputados sete crimes (um de administração danosa, e seis de participação económica em negócio. Em causa estão crimes cuja moldura penal pode chegar aos cinco anos, propondo ainda o DIAP a pena acessória de proibição do exercício de funções como titular de cargo público ao ex-.presidente dos CTT. Carlos Horta e Costa é hoje vogal na administração da Semapa.
A investigação começou com uma denúncia anónima datada de 2 de Junho de 2005, a que se juntaram, posteriormente, factos apurados pela Inspecção à empresa ordenada pelo então ministro da tutela, Mário Lino.
Entre os actos de gestão investigados pelo Ministério Público estão a venda de dois edifícios dos CTT (em Coimbra e na Avenida da República, em Lisboa), um contrato de prestação de serviços, a extinção do banco Postal, o concurso para a nova imagem das lojas CTT, e ainda o contrato que envolveu a Rentilusa, uma empresa do universo da Sociedade Lusa de Negócios.
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