O impacto na redução das emissões de carbono resultante do investimento em comboios de alta velocidade "é mínimo e não deve ser vendido aos cidadãos da União Europeia como uma política verde", defende um relatório publicado pelo Grupo Técnico para os Estudos do Ambiente, um organismo ligado ao Ministério das Finanças sueco.
O documento recorda que "emergiu um consenso político" sobre esta ideia, mas Bjorn Carlén, representante deste grupo, afirmou à publicação online "EurActiv" que "as motivações por detrás deste tipo de investimentos podem certamente basear-se numa série de razões positivas, mas a redução de emissões de carbono não deve ser uma delas".
Carlén explicou que as conclusões do relatório aplicam-se não apenas à Suécia, país que actualmente ocupa a presidência rotativa da UE, mas também a outros Estados-membros "onde existem estratégias de investimento que apostam nos comboios de alta velocidade", como Portugal.
O mesmo documento insiste também que os investimentos devem ser canalizados para outro tipo de apostas, como o comércio de carbono, "onde a redução de emissões poderá ser bastante maior e a um custo muito mais baixo" para os contribuintes. Expresso.pt
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