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sexta-feira, 29 de maio de 2009

Nietzsche e o Futurismo Italiano

Paula Ignacio

O Movimento Modernista Futurista deu-se no início do séc. XX, durante o chamado período “entre guerras”. Nessa época, a civilização ocidental passava por um constante crescimento industrial, principalmente na Inglaterra e nos Estados Unidos. A Itália avançava a passos curtos, pois passava por um momento delicado, não havia emprego para todos, e a população vivia a ignorância de massa.

Alguns artistas abastados da burguesia italiana, que tinham acesso a culturas de outros países, como a França, por exemplo, que era a capital cultural ocidental, desejaram o avanço económico, industrial e cultural para seu país também. O poeta e escritor Filippo Tommaso Marinetti decidiu então publicar num jornal em Paris um manifesto de fundação do futurismo italiano. O Manifesto foi publicado em 1909, no jornal de grande circulação Fígaro.

É um manifesto curto, mas contém 11 pontos cruciais para a implementação do futurismo como necessário a uma nova arte italiana.

A Itália, principalmente depois do renascimento, sempre foi um país reconhecido por preservar sua cultura, e principalmente, sua “grande arte”. O Futurismo veio para propor uma nova arte, aliada à nova situação económica, a uma nova maneira de ser, agir, ver, no início do fervor do capitalismo no mundo.

O Futurismo era o movimento dos homens de um novo tempo, de uma vida industrializada, mecanizada, uma vida do homem que corria contra o tempo, do homem que agora agia sobre a natureza e a conseguia controlar através da máquina.

 

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