Exmos. senhores directores dos jornais
CORREIO DA MANHÃ e 24 HORAS
ASSUNTO: Pedido de esclarecimento.
Reportando-me às notícias publicadas pelos jornais em epígrafe, em 31.01.2009, sobre o processo FREEPORT, venho pedir-vos que me esclarecessem, pois que, com os elementos facultados, a confusão é enorme.
Refiro-me à mãe do Sr. 1º ministro, D. MARIA ADELAIDE DE CARVALHO MONTEIRO.
- Divorciada nos anos 60 de Fernando Pinto de Sousa, "viveu modestamente em Cascais como empregada doméstica, tricotando botinhas e cachecóis…".(Jornal 24 Horas)
Admitamos que, na sequência do divórcio ficou com o chalet (r/c e 1º andar) cuja fotografia se reproduz (Correio da Manhã). Admitamos ainda, que em 1998, altura em que comprou o apartamento na Rua Braamcamp, o fez com o produto da venda da vivenda referida, feita nesse mesmo ano de 1998. Ainda nesse mesmo ano, declarou às Finanças um rendimento anual inferior a 250€. (Correio da Manhã), o que pressupõe não ter qualquer pensão de valor superior, nem da Segurança Social nem da CGA. Entretanto morre-lhe o pai (Júlio Araújo Monteiro) que lhe deixa "uma pequena fortuna, de cujos rendimentos em parte vive hoje" (24 Horas). Porque neste momento, aufere do Instituto Financeiro da Segurança Social (organismo público que faz a gestão do orçamento da Segurança Social) uma pensão superior a 3.000€ (Correio da Manhã), seria lícito deduzir – caso não tivesse tido outro emprego a partir dos 65 anos - que, considerando a idade normal para a pensão de 65 anos, a mesma lhe teria sido concedida em 1996 (1931+ 65).
Será possível que informem quais foram as funções desempenhadas pela referida senhora, que lhe permitem agora receber tal pensão?
Eu só queria entender.
Apresento os meus cumprimentos
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