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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Europa


Com muito maior facilidade do que se supunha, os líderes europeus escolheram os dois titulares para os novos cargos abertos pelo Tratado de Lisboa.

Por ora, apenas três notas.

A primeira para chamar a atenção para o facto da Comissão Europeia poder ter condições para ver o seu papel institucional preservado. Isso vai no sentido da leitura que um país como Portugal sempre fez do processo europeu e dos seus equilíbrios desejáveis. Independentemente de ser ou não ser português o presidente da Comissão Europeia.

A segunda para sublinhar que a presença de uma figura britânica na chefia da nova diplomacia europeia deve confortar os dois países que, à partida, são mais abertamente contra uma reforma do Conselho de Segurança da ONU que consagre um lugar único para a União Europeia: Reino Unido e França.

A terceira para saudar a nomeação da primeira mulher para um cargo executivo europeu de topo.

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