Com os preços dos combustíveis de regresso à escalada de preços - o gasóleo está a 1 euro por litro e a gasolina 95 octanas a 1,30 cêntimos -, deixamos aqui algumas dicas para que a visita à "bomba" seja mais... espaçada! À primeira vista, uma condução diferente poderá não ter reflexos visíveis nos consumos, mas basta apenas uma postura diferente no transito ou a simples manutenção da correta pressão dos pneus, para que os consumos sejam reduzidos em cerca de 2 litros a cada cem quilómetros percorridos, o que significa desde logo uma poupança superior a 2 euros. Para que a fatura a pagar não seja tão ou mais elevada, podemos adoptar uma condução mais eficiente, como a que alguns automóveis hoje em dia incentivam, através de um indicador no painel de instrumentos que aconselha uma relação acima ou abaixo de forma a optimizar o funcionamento do motor e consequentemente os consumos e emissões poluentes. Para uma condução mais eficiente, tente não ultrapassar o regime (conta-rotações) das 2500/3000 rotações nos motores diesel e as 3000 rpm nos motores a gasolina. A partir destes regimes, o consumo do automóvel será muito maior. Evite esgotar as mudanças e utilize, sempre que possível, a mudança (relação de caixa) mais elevada, circulando por exemplo a 50 km/h em quinta velocidade. Ao contrário do que muitas pessoas ainda fazem, nas descidas mais acentuadas evite colocar a caixa de velocidades em ponto morto ou posição neutra. Para além de ser um risco para a segurança, o motor vai consumir mais ao ralenti que em funcionamento, porque numa descida o motor corta a injecção ou fornecimento de combustível. O motor trava o automóvel, sem consumir qualquer combustível. Mantenha a velocidade constante. Evite as travagens e acelerações bruscas. Em estrada assuma uma condução defensiva. Quando vir que o transito vai abrandar por alguma razão, como a de um automóvel que vai mudar de faixa, antecipe-se, levantando o pé do acelerador com antecedência, fazendo com que o motor reduza ao mínimo o consumo de combustível para mover o automóvel. Deixe que o motor atinja a temperatura ideal de funcionamento. Em dias frios, não force o motor com andamentos mais fortes, nos primeiros minutos. Respeite os períodos de manutenção aconselhados pelo fabricante. Verifique regularmente o óleo do motor e cumpra com os períodos de manutenção aconselhados pelo fabricante. tenha os órgãos vitais do seu automóvel bem regulados, especialmente a direcção. Mais uma vez, uma direcção desacertada ou pneus mal equilibrados aumentam a resistência ao rolamento e, necessariamente, o consumo. Se o automóvel estiver equipado com «cruise control» ou regulador de velocidade, utilize-o sempre que possível. Estes equipamentos adaptam o funcionamento do motor às circunstâncias da circulação, subidas ou descidas mais acentuadas. Tente desligar o motor em paragens mais demoradas. As últimas novidades no mundo automóvel passam por sistemas que desligam automaticamente o motor sempre que o automóvel se imobiliza, seja em semáforos como nas filas de trânsito. Logo que se carrega na embraiagem, estes sistemas accionam o motor, poupando combustível e reduzindo as emissões para a atmosfera. Retire carga inútil do interior do automóvel. Muitas vezes deparamo-nos com carga desnecessária ou inútil no interior do automóvel que por pouco que seja, aumenta sempre o peso do veículo, prejudicando os consumos. Verifique com regularidade a pressão dos pneus. Este é um factor fundamental para a eficiência de um automóvel. Uma pressão correcta permite uma economia de combustível na ordem dos 2 a 3%, além de prolongar a vida do pneu e melhorar as performances. A pressão dos pneus é um dado fornecido pelo construtor. Os seus valores são médios e procuram um compromisso entre o tipo de condução e a carga que se transporta. A sua verificação faz-se sempre com os pneus frios. Sempre que achar a sua condução normal, as pressões recomendadas devem ser mantidas. No caso de gostar de ¿ acelerar¿ ou de viajar com o carro muito carregado, pode alterar a pressão indicada, embora com cautela. Assim, é usual aumentar-se um pouco a pressão nos pneus da frente de um carro de tracção à frente quando se anda depressa, evitando dessa forma que o pneu saia da jante. Neste caso o carro tenderá a fugir menos de frente ficando com a traseira mais solta. Em carga o eixo que normalmente sofre mais é o de trás, sendo nesse caso aconselhável subir um pouco a pressão atrás. Deixe o ar condicionado para as situações mais extremas. Embora os sistemas de ar condicionado têm vindo a evoluir, exigindo cada vez menos do motor e tornando-se mais eficientes, são ainda assim, responsáveis pelo aumento do consumo em 1,5 litros a cada 100 quilómetros, quando ligados. Por último, a maioria das petrolíferas ou postos de combustível têm actualmente a decorrer campanhas de descontos, que permite aliviar as despesas com o combustível. Tente aproveitar estas campanhas. É que um desconto de 3 ou 5 cêntimos por litro num depósito têm naturais reflexos no final do mês. Se fizermos as contas ao ano, as vantagens são ainda mais notórias.
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