sábado, 2 de maio de 2009

A última pandemia que destroçou Portugal.

Na gripe de 1918 os medicamentos subiram de 65 para 300 escudos. Com 500 funerais por dia, a roupa preta entrou em saldos.
António Fernandes, de 87 anos, ainda se recorda das histórias que o pai lhe contou sobre a gripe de 1918, a mais catastrófica de todas, com 50 milhões de mortos, e que segundo os especialistas citados pela Bloomberg, deve servir de exemplo quando se está a analisar a actual gripe suína. Nesse ano, o caos instalou-se em todo o mundo e Lisboa também se transformou numa espécie de ‘cocktail' explosivo. "Os hospitais estavam completamente cheios, o preço dos medicamentos não parava de subir e os sinos das igrejas deixaram de tocar para que as pessoas que estivessem a morrer não ficassem ainda mais em pânico", lembra António Fernandes.

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